Viaduto dá nó no trânsito de Nova Iguaçu

A Rua Mario Guimarães recebe grande volume de veículos que seguem em direção ao viaduto Padre João Musch
Fotos: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje

Um teste de paciência. É assim que motoristas definem a tarefa diária de atravessar o viaduto Padre João Musch, no Centro de Nova Iguaçu. Quem faz a travessia sentido Via Light tem duas opções de caminho para acessar o viaduto: seguir pela Rua Bernardino de Melo, entrar na Rua Comendador Soares e dobrar à direita, já na Rua Dr. Mario Guimarães, ou então pegar a Mario Guimarães em seu início, na esquina com a Rua Dr. Tibau.
É justamente esta segunda opção que tem causado mais transtornos aos motoristas. Com uma faixa da rua destinada ao estacionamento, os veículos se espremem em fila dupla até o semáforo que fica no cruzamento com a Rua Comendador Soares. Passado aquele ponto, os motoristas podem seguir em direção ao bairro da Luz ou então acessar o viaduto, que é de faixa única para casa sentido.
Quem trafega diariamente por este trecho afirma que o problema está sendo causado pelos semáforos da Rua Mario Guimarães, da descida do viaduto Padre João Musch e também da Via Light. “Os sinais não estão sincronizados e a quantidade de carros nas ruas da cidade é cada vez maior”, justifica motorista de van Jesus Vicente, 43 anos.

Motoristas enfrentam congestionamento para atravessar o viaduto
Fotos: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje

Com apenas uma faixa para atravessar o viaduto, muitos veículos chegam a formar uma fila tripla no acesso ao Padre João Musch, impedindo que sigam em frente aqueles que desejam outra rota. O desrespeito no trânsito gera grande estresse e também atraso para quem tem hora a cumprir.
“Tem dias que levo meia hora entre a Mario Guimarães e a Via Light. Num dia sem trânsito o percurso levaria menos de cinco minutos”, relata o motorista de ônibus Luiz Carlos Bernardes, 51 anos.
A Prefeitura de Nova Iguaçu, por meio da Secretaria de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana, informou que enviará uma equipe ao local para verificar o que realmente pode estar acontecendo na região e tomar as medidas cabíveis.

Por Raphael Bittencourt (raphael.bittencourt@jornalhoje.inf.br)

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