Diversão e Lazer – 24/03

Firjan leva moda da Baixada a outros estados

A moda masculina será um dos pontos altos do evento

Com a proposta de fortalecer e aquecer o setor de moda do estado, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) promove o Moda Rio Negócios. A primeira rodada do evento será realizada em Brasília, Ribeirão Preto e Recife, entre os dias 26 de março e 6 de abril, com foco nos varejistas e atacadistas dessas regiões.

A empresa da Baixada Fluminense Cheval, em Magé, do segmento de vestuário masculino, participa da iniciativa, que também vai contar com representantes de vestuário feminino, acessórios, moda praia e joias folheadas e bijuterias, incluindo algumas fornecedoras de grandes grifes brasileiras.

“A proposta é apoiar as empresas na geração de negócios promovendo o acesso a diferentes mercados do país. Os eventos vão reunir produtos de alta qualidade, diferenciados, com design e valor agregado traduzindo o lifestyle carioca. É uma ótima oportunidade para as indústrias do Rio firmarem parcerias comerciais para que seus produtos sejam vendidos em várias partes do Brasil, movimentando a economia e desenvolvendo o setor em nosso estado”, diz Ana Carla Torres, coordenadora de Moda da Firjan.
Além da possibilidade da conquista de novos lugares do país para se fazer negócios, as indústrias participantes do evento receberam consultorias especializadas em produtos de moda. Durante a realização do salão de negócios nas três cidades, os empresários ainda vão poder participar de duas palestras: “A loja que vende – como vender mais no atual momento do varejo de moda”, com Silvio Chadad, e “Direcionamento criativo para o verão 2017/2018”, com Aldo Abreu.

Mais informações sobre o evento e fotos de alguns dos produtos que estarão expostos podem ser conferidos no site www.firjan.com.br/modarionegocios

Moda carioca é sucesso no mundo

O valor da moda do Rio de Janeiro pode ser comprovado pelos números de exportações de suas empresas do setor, que totalizaram US$ 27,2 milhões em 2016. De acordo com os números dos grupos Tecidos, Confecção, Calçados, Bolsas e Acessórios, o Rio apresentou o maior preço médio por quilo exportado dentre todos os estados do país. O preço médio por quilo da moda do Rio é 24% maior que o restante do país.

No segmento de moda praia, por exemplo, desde 2012 o estado do Rio se tornou o maior exportador do país ao ultrapassar São Paulo, que historicamente liderava o ranking. Desde então, mantém a primeira posição, aumentando sua participação nas vendas externas de 39% em 2011 para 47% em 2016. Nos últimos quatro anos, enquanto as exportações fluminenses da cadeia da moda recuaram, o segmento de moda praia teve aumento de 15% nas exportações, registrando US$ 5,1 milhões de vendas de produtos de moda praia em 2016.
Grande Rio traz para o palco peça “Moana”

Moana encerra a programação do programa “Domingo Encantado”. A entrada é gratuita.

Moana Waialiki é uma corajosa jovem, filha do chefe de uma tribo na Oceania, vinda de uma longa linhagem de navegadores. Seu desejo é descobrir mais sobre seu passado e ajudar a família. Para isso, ela resolve partir em busca de seus ancestrais, habitantes de uma ilha mística que ninguém sabe onde é. Acompanhada pelo lendário semideus Maui, Moana começa sua jornada em mar aberto, onde enfrenta terríveis criaturas marinhas e descobre histórias do submundo.
O shopping fica Rua Maria Soares Sendas, 111, São João de Meriti. Telefone: (21) 2430-5111.

 

Futuro Museu da Escravidão e da
Liberdade recebe objetos do acervo

Agência Brasil

Primeiro objeto doado ao futuro museu é um cadeado da época colonial
Tânia Rêgo/Agência Brasil

Vestidas de branco e entoando cânticos, “baianas do abarajé” aspergiram e benzeram um cadeado da época colonial, primeiro objeto doado para o Museu da Escravidão e da Liberdade (MEL). A peça histórica foi entregue à Secretaria Municipal de Cultura do Rio pelo restaurador Marconi Andrade, integrante do Conselho Municipal de Cultura.
A doação do cadeado de ferro, utilizado por escravos na senzala de uma fazenda de café no município de Vassouras (RJ), marcou o início do trabalho para instituir o museu, que tem prazo de 40 meses para ser implantado.
Um grupo de trabalho formado por órgãos da prefeitura foi instituído para levantar o que já existe em cada pasta municipal e que possa ser incorporado ao museu, segundo a coordenadora do futuro MEL, Cristina Lodi.
Nos próximos dois meses, esse grupo deve definir o local em que o museu será instalado. Espaços na zona portuária do Rio estão em análise, para que a unidade integre o Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana, que tem como um dos principais pontos o histórico Cais do Valongo.
Redescoberto nas obras de revitalização da zona portuária e candidato a se tornar patrimônio da humanidade, o cais recebeu cerca de 500 mil dos 2 milhões de africanos trazidos à força para o Rio de Janeiro.
Dentro de três meses, o grupo planeja realizar uma oficina de três dias com representantes do movimento negro, para ouvir ideias de como deveM ser o acervo e a proposta do museu. A partir dessa oficina, será constituído um conselho consultivo que vai participar da construção do fio condutor do projeto.
“A gente está em um processo de escuta contínua, A gente não bate o pé em nenhuma questão. [Ouvimos] sugestões e nomes provisórios, para partir de algum lugar, debater e tentar um consenso. Se ele existir, maravilhoso”, disse Cristina Lodi.
A proposta de criar o Museu da Escravidão foi alvo de críticas ao ser divulgada no início do ano. Uma das que ganharam mais eco foi a do compositor e pesquisador negro Nei Lopes, que afirmou que o resgate da escravidão é lesivo à autoestima da população negra.
A escravidão no país, argumentou o compositor nas redes sociais, deveria ser lembrada apenas “por ter legado ao Brasil e ao mundo um inestimável patrimônio cultural, expresso em novas e instigantes formas de pensar, agir, trabalhar, criar, produzir, viver enfim. Em vez de um museu da escravidão, muito melhor seria projetar um museu da herança africana”, disse Lopes, que afirmou ter se manifestado para chamar a atenção para a “impropriedade da iniciativa”.

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