O governador Luiz Fernando Pezão está reunindo esforços, no Congresso Nacional, em Brasília, para garantir que a votação do Plano de Recuperação Fiscal dos estados ocorra amanhã, como previsto.
“Conversei com diversos governadores ontem, quase todos concordam com as contrapartidas. Acho que há um consenso e viemos trabalhar, fazer corpo a corpo, conversar com os líderes. Há secretários estaduais de Fazenda chegando, alguns governadores. Não vejo problema para que projeto vá à votação, mas quem decide é o presidente Rodrigo Maia”, disse.
Pezão, que participou, na manhã desta terça (28), de várias reuniões na Câmara federal, reiterou a importância da reforma da Previdência para o reequilíbrio fiscal dos estados.
“Se há um setor que é emergente, é a Previdência pública de todos os 27 estados. Temos que fazer esse ajuste o mais rápido possível. Não tem uma linha sequer, na Lei de Responsabilidade Fiscal, que fale do inativo. Todas as medidas são para os ativos. Como vamos reduzir jornada de trabalho e salário para professor, policial e médico, nesse momento que a gente vivencia?”, questionou.
Para o governador, é urgente a aprovação da reforma previdenciária, que exige um amplo debate na sociedade.
“A lei tem que ser adaptada, tem que ser mudada, hoje o grande problema dos estados é a Previdência pública. Não sou contra direitos adquiridos, mas no Estado do Rio, e em muitos estados, 66% do funcionalismo se aposentam com 50 anos de idade, ganhando o teto. Não existe tesouro que suporte isso. Temos que discutir, temos que conversar”.
