Picciani depõe na Polícia Federal

 

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, chegou à Superintendência da Polícia Federal para depor por volta das 12h desta quarta-feira. Último cacique do PMDB fluminense na mira da PF, o deputado federal foi alvo de condução coercitiva na operação “O Quinto do Ouro”, uma referência ao imposto correspondente a 20% que a Coroa Portuguesa cobrava dos mineradores de Ouro no período do Brasil Colônia.

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, chegou à Superintendência da Polícia Federal para depor por volta das 12h desta quarta-feira. Último cacique do PMDB fluminense na mira da PF, o deputado federal foi alvo de condução coercitiva na operação “O Quinto do Ouro”, uma referência ao imposto correspondente a 20% que a Coroa Portuguesa cobrava dos mineradores de Ouro no período do Brasil Colônia.

O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), Aloysio Neves, e os conselheiros José Gomes Graciosa e Domingos Brazão foram presos e levados para a sede da Polícia Federal, na Zona Portuária do Rio. Desde o início da manhã, a PF realiza uma operação para cumprir mandados de prisão contra cinco dos sete integrantes do órgão, que é responsável por fiscalizar todos os recursos públicos do estado e de 91 municípios. Denominada de “Quinto do Ouro”, a ação investiga desvios para favorecer membros da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janerio (Alerj) e do tribunal.

Ao todo, a PF cumprirá 43 mandados de busca e apreensão, além de bloqueios de bens e valores, expedidos pelo ministro Félix Fischer, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), no Rio, em Duque de Caxias e em São João de Meriti. O presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), também é alvo de uma condução coercitiva. Ele foi levado para depor na sede da PF por volta de meio-dia desta quarta-feira. Pelo menos 150 policiais federais estão participando da operação.

Os outros dois conselheiros alvos de mandados de prisão temporária são: Marco Antônio Alencar e José Maurício Nolasco. De acordo com a PF, eles teriam participado de um esquema de propina em contratos com o estado no período do governo de Sérgio Cabral. O ex-governador do Rio foi preso pela Operação Lava Jato em novembro do ano passado e está no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.

Por volta das 9h40, agentes da Polícia Federal cumpriam mandados de busca e apreensão em todos os gabinetes dos conselheiros do TCE-RJ, menos no da corregedora Mariana Montebello Willeman, que não é alvo da operação. O procurador federal Maurício Gerue deixou o prédio do tribunal, na Praça da República, às 10h15.

“O processo está sob sigilo. Viemos acompanhar o recolhimento de documentos e verificar as provas que estão sendo colhisas. Para não causar alarde, estamos descaracterizados”, explicou.

 

 

 

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