Família de menina morta na escola vai processar Estado

 

A família da estudante Maria Eduarda Alves da Conceição, de 13 anos, que morreu após ser baleada dentro da Escola Municipal Daniel Piza, na Pavuna, na Zona Norte do Rio, na tarde desta quinta-feira, disse que planeja processar o Estado e a instituição de ensino pelo ocorrido. Nesta sexta-feira, parentes se reúnem no Instituto Médico Legal (IML), no Centro da cidade, para fazer a liberação do corpo.

“Não queremos dinheiro. Queremos justiça. Nós queremos processar o estado e a escola também. O estado é um sacana. Está todo mundo revoltado (com a morte de Maria Eduarda)”, disse o professor Uidsom Alves Ferreira, de 32 anos, irmão da vítima.

Segundo ele, a família passou por uma noite de desespero.

“Ninguém dormiu. Foi só aquela choradeira, muito desespero. Existe apenas essa sensação de perda”, contou o professor, que soube da morte da irmã através da ligação de uma tia: — Eu, meu pai e minha mãe estávamos trabalhando. Eu recebi a ligação de uma tia, que me contou o que aconteceu. Quando eu cheguei na escola, já vi aquela cena devastadora.

O irmão de Maria Eduarda, que acusa a polícia pela morte da estudante, disse que todos os moradores da região onde aconteceu o crime estão chocados.

De acordo com Uidson, a previsão é que o corpo da irmã seja enterrado no Cemitério Jardim da Saudade, em Édson Passos, Mesquita.

A estudante estava dentro da escola quando foi atingida por uma bala perdida. Por volta das 18h, moradores da área fizeram uma série de protestos em reação à morte da estudante, causando interdições naquela altura da Avenida Brasil.

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