Risco de acidentes: alunos do Cefet exigem reparo de sinal de trânsito

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O ano letivo mal começou e alunos do Centro Federal de Formação Tecnológica de Nova Iguaçu (Cefet) enfrentam um velho problema. O semáforo em frente à unidade que fica na Estrada de Adrianópolis, em Santa Rita, está com defeito desde o fim do ano passado e ainda não foi feito o reparo. As aulas retornaram e a falta de manutenção põe em risco a vida de estudantes professores e os demais profissionais que trabalham na unidade.
Ao tentar atravessar a rua, mesmo sobre a faixa de pedestres, muitos precisam contar com a boa vontade dos motoristas pararem o carro ou reduzirem a velocidade para que a travessia seja feita em segurança.
Além disso, a maior parte dos veículos que trafegam pela via com frequência fazem ultrapassagem de risco pela pista de mão dupla, colocando em perigo a vida de muitos estudantes que saem da escola.
A aluna do curso de automação industrial Daiane Gonçalves, de 19 anos, se mostrou preocupada com a situação. “Uma estudante foi atropelada no ano passado quando tentava atravessar, após isso eles concertaram o semáforo, só que passado um tempo o problema retornou e ninguém voltou para arruma-lo”, lembrou.
Alunos contam que foi marcada uma assembleia para resolver o caso, porém ainda não houve a sinalização de nenhum órgão para resolverem o problema. Outro obstáculo também é encontrado pelos estudantes. Eles não receberam até hoje o cartão Riocard para embarcar nos ônibus e só contam com a declaração escolar. Os estudantes estão sendo barrados pelas empresas de ônibus que circulam pelo local.
A equipe do Jornal de Hoje que esteve em frente ao Cefet presenciou o desrespeito com um estudante que tentou embarcar, mas foi impedido. “Me sinto constrangido pois espero mais de duas horas a boa vontade de um motorista deixar a gente embarcar para ir para casa”, contou o aluno Felipe Lima Costa, 19.
Durante o tempo em que a equipe do JH permaneceu no local, vários flagrantes de desrespeito às leis de transito foram presenciados. Numa deles, um ônibus da empresa São José que circulava em alta velocidade colocava em risco tanto a vida dos passageiros como dos estudantes que tentavam atravessar a via.
Já o professor de química, Paulo Rosa, 45, comentou sobre as possíveis medidas que a prefeitura poderia tomar para amenizar a situação, já que durante o período de 7h às 23h o movimento de estudantes é muito grande. “Seria viável que a prefeitura colocasse câmeras no local para coibir a falta de respeito dos motoristas e um guarda de trânsito já que o sinal não funciona”, avisou.

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