Sarau Cultural movimenta Mangaratiba

Poesias e o melhor da MPB e do samba abriram o fim de semana cultural de Mangaratiba
J. Alves Bahia

O histórico Centro Cultural Cary Cavalcanti, palco de centenas de atrações artísticas da cidade, foi mais uma vez a casa da cultura com apresentações musicais e de poesias. Quem comandou o evento foi o grupo Coro de Coreto, com o melhor de MPB e do samba. O salão também ficou aberto para os amantes da dança de salão.
O Coro de Coreto abriu o fim de semana com um repertório especial, com clássicos da MPB, como Marina Morena, Água de Beber, Fora da Lei, de Ed Motta, Papel de Pão, Eu te Devoro, de Djavan, Retalhos de Cetim dentre outros sucessos, em mais de duas horas de apresentação.
Outra apresentação que chamou atenção foi do Grupo Família Preta, com quatro integrantes, com destaque para o pequeno Lucas Gabriel, de apenas seis anos. As letras traziam o preconceito, os menos favorecidos, a periferia e as dificuldades, mas sempre com a esperança de um Brasil melhor.
No intervalo a poesia foi a atração. O microfone foi aberto aos presentes para quem quisesse declamar um poema. De autoria própria ou de outros autores a plateia não se intimidou diante do microfone e se apresentou sempre acompanhada do Coro de Coreto.
Para Shirlei Serpa, moradora do Centro, o evento foi muito agradável. “Muito bom, legal mesmo. O povo interagindo. Isso é importante. Músicas bem selecionadas. Precisamos divulgar mais a nossa cultura. Parabéns”, disse a moradora.

 
Grupo Literário homenageia amor ao livro

A arte renderá homenagem a arte e ao ativismo cultural no dia 07 de abril às 19h no ICBEU. O grupo Diário da Poesia, coordenado e idealizado pelo poeta e professor Renato Cardoso, homenageará o poeta Nereis Ribeiro.
Nascido em Curuzu 6º distrito de Itaboraí, filho de pequenos lavradores, não conseguiu ir muito longe em seus estudos, naquela época caminhava por vários quilômetros para chegar na escola Padre Francisco Mariano, na fazenda Esperança – Itaboraí, que até hoje ainda existe, não havia ginásio, nem faculdade. O pouco que ganhava trabalhando antes na lavoura, depois em pequenos empregos pela cidade do Rio, Caxias e São Gonçalo na aviação ABC, foi ai que em vez de gastar com drogas, bebidas e até roupas novas, passou a comprar livros, onde descobriu a beleza da poesia, nunca negou a origem humilde a quem quer que seja! Mudou para Monjolos – São Gonçalo no ano de 1978, em 1987 foi descoberto pelo G.I.A (Grupo de Incentivo a Arte), idealizado por alguns amigos, entre eles Antônio Lages, Fernando Lages, Evanice Cabral e outros.
Já em 1988 ficou em segundo lugar, no 2° festival de poesia de Monjolos, G.I.A com a poesia (A TERRA) hoje com trinta e oito troféus, vinte e duas medalhas, milhares de poesias na gaveta, também peças de teatro, contos e crônicas, participação em saraus e recitais de poesia em vários lugares, entre eles, Corujão da Poesia, Uma Noite na Taverna, Diário da Poesia, eventos do Grupo a Arte no Poder, um livro individual (Nereis Ribeiro e as treze poesias + premiadas), um livro com Antônio Lage e Tito Duarte e mais 13 Antologias, sendo um pelo Instituto da Poesia Internacional, com mil e quatorze poetas brasileiros e a mais atual pela Editora Porto da Lenha de Manaus, que sairá em dezembro de 2015.