Espancado em Miguel Couto
Um homem foi espancado no bairro Miguel Couto, em Nova Iguaçu, na manhã de ontem, na esquina da Avenida Guapimirim e Rua Oto Wilmar, segundo informações de policiais militares do 20ºBPM (Mesquita). Eles receberam uma denúncia anônima de populares de que naquele local havia uma pessoa vítima de agressão, e ao chegarem na região, se depararam com o homem sentado na calçada todo ensanguentado e o socorreram para o Hospital Geral de Nova Iguaçu (Posse). Segundo a vítima, ele teria sido atacado por parentes de sua ex-mulher.
O Hospital Geral de Nova Iguaçu informou que o paciente George Sandro Silva Carvalho, de 39 anos, deu entrada com contusões e escoriações generalizadas. Ele foi atendido, passou por exames e está sendo reavaliado pela equipe médica. Seu estado de saúde é estável.
Dois homens mortos
Dois homens foram mortos e um foi ferido após trocarem tiros com policiais do 39º BPM (Belford Roxo). Segundo informações do batalhão, os policiais do Grupamento de Ações Táticas (GAT), foram até o parque São José, num local conhecido como Beco da Paca. Ao chegarem, os policiais foram recebidos a tiros por vários homens fortemente armados. Houve uma intensa troca de tiros. Segundo os PMs, o local é dominado pela facção Comando Vermelho. Após o tiroteio, os feridos foram encaminhados para o Hospital Geral de Nova Iguaçu (Posse) e dois deles não resistiram. Diego Teixeira da Silva, de 20 anos, ficou gravemente e permaneceu internado sob custódia. Na ação ainda foram apreendidos 118 trouxinhas de maconha, 203 pinos de cocaína, uma pistola 9mm com 3 munições e uma pistola de brinquedo. O caso foi encaminhado para a 64º DP (São João de Meriti).
Manifestação contra morte
Cerca de 40 pessoas fizeram um ato na manhã de ontem em protesto contra a morte da estudante Maria Eduarda Alves da Conceição, de 13 anos, morta por bala perdida dentro da quadra da Escola Municipal Jornalista Daniel Piza, em Acari, quando treinava com a equipe de educação física no último dia 30. A manifestação foi em frente à sede administrativa da prefeitura do Rio, na Cidade Nova.
Segundo a coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe-RJ), Bárbara Sinedino, o protesto retrata a indignação da população com um caso que não é isolado. Bárbara disse que representantes do sindicato vão se reunir com o prefeito Marcelo Crivella para pedir o fim de operações policiais durante o horário escolar.
