Zé Ricardo cobra muito em treino no Ninho

Zé Ricardo quer aproveitar semana livre para fazer ajustes na equipe do Flamengo
Gilvan de Souza/Divulgação

O elenco do Flamengo voltou a trabalhar na manhã de ontem depois de uma segunda-feira de descanso. No gramado do Ninho do Urubu (CT George Helal), os jogadores iniciaram a preparação para o clássico contra o Vasco no próximo sábado, às 18h30, pelas semifinais da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca. Disposto a aproveitar a semana livre, fato raro no atual calendário do futebol brasileiro, o técnico Zé Ricardo pegou pesado com os atletas, exigindo bastante.
Na atividade, os atacantes foram obrigados a marcar em uma trave tão logo conseguissem marcar um gol na outra trave. O meia Ederson, que vem lutando contra uma série de lesões, esteve na atividade, mas ainda não tem previsão de retorno aos gramados. “Vamos marcar, correndo, fechando espaços. Vamos, vamos. Em cima”, gritava Zé Ricardo.
O volante Rômulo e o meia argentino Federico Mancuello trabalharam de maneira diferente e também não definiram quando vão poder voltar a jogar, pois sofreram, pequenas lesões. Alguns outros atletas, como o meia Diego, ficaram reforçando a musculatura boa parte do tempo.
“É importante aproveitar essa semana livre para treinar e trabalhar aquilo que não vem dando certo. O Flamengo tem jogos importantes pela frente e precisamos chegar bem neles”, afirmou o zagueiro Rafael Vaz, que apareceu na atividade com o cabelo batido, cortado fininho, deixando de lado a cabeleira.
Para o jogo contra o Vasco, o Flamengo não poderá contar com o lateral-direito Pará, expulso no empate por 1 a 1 com o Fluminense, domingo passado, no Espírito Santo. Assim, a tendência é que Rodinei seja escolhido para o setor. Alguns titulares poderão ser preservados, uma vez que na quarta-feira da próxima semana o time carioca receberá o Atlético-PR pela Copa Libertadores.
Nesta quarta o elenco voltará a treinar na parte da manhã, quando Zé Ricardo poderá iniciar um esboço do time que vai a campo. A atividade, porém, deverá ser a maior parte do tempo fechada para a imprensa.
Al Ahli diz que Everton Ribeiro
não vai deixar o clube

Cobiçado pelo Flamengo, o meia Everton Ribeiro levanta troféu da Copa dos Emirados pelo Al Ahli
Reprodução / Twitter

O namoro entre Everton Ribeiro e Flamengo sofreu um revés. Nas redes sociais, o Al Ahli, dos Emirados Árabes, clube com o qual o meio-campista tem contrato, afirmou que o jogador vai permanecer na equipe. “Everton Ribeiro vai continuar com o Al Ahli. Não vamos procurar por novos jogadores para o nosso time na próxima temporada. Temos os melhores jogadores na liga”, diz o comunicado do Al Ahli.
No dia 21 de março, o empresário de Everton Ribeiro, Robson Ferreira, revelou a possibilidade de o jogador retornar ao Brasil. O agente se reuniu com o Al Ahli e comunicou ao clube o desejo de o jogador sair.
Entretanto, o Al Ahli não está propenso a liberar o jogador. O clube pediu alto para negociar Everton nas primeiras consultas do Flamengo. O rubro-negro alimenta esperanças em trazer o jogador, mas teria que correr contra o tempo para fazer a contratação, já que a janela de transferência para clubes brasileiros contratarem atletas do exterior se fechava ontem à noite. Em caso de insucesso, terá que esperar até o próximo período, que se inicia no fim de junho.
Aos 27 anos, Everton Ribeiro tem contrato com o  Al-Ahli até 29 de janeiro de 2019 e tem o sonho de voltar a atuar pela seleção brasileira. O retorno de Diego, convocado por Tite, serve como inspiração. A estrutura do Flamengo, que recentemente inaugurou o centro de treinamento remodelado, e a estabilidade financeira do clube da Gávea atraem Everton Ribeiro.
Seguindo a receita de outros negócios – Berrío foi o último caso -, o Rubro-Negro adota paciência e cautela, primeiro buscando acerto com o estafe do jogador. O Flamengo quer parcelar o pagamento – apesar da resistência no negócio, os árabes só aceitam qualquer conversa com valores acima de € 5 milhões (R$ 16 milhões) por 50% dos direitos econômicos de Everton. O Rubro-Negro estuda a oferta.

por Jota Carvalho

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