O Batalhão de Ações com Cães (BAC) da Polícia Militar é considerado pioneiro em reprodução canina assistida
Fotos: Clarice Castro

O Batalhão de Ações com Cães (BAC) da Polícia Militar é considerado pioneiro em reprodução canina assistida. A unidade é precursora em adotar a reprodução assistida como forma de manter seu criadouro canino, além de ter instalado na própria unidade um banco de material genético para futuras gerações de cães-policiais. O BAC conta com 219 PMs e 70 cães das raças pastor alemão e holandês, belga de malinois, rottweiler e labrador.
A reprodução assistida dos cães é conduzida pelo serviço médico veterinário do BAC e realizada no seu centro cirúrgico. A ação consiste na utilização de técnicas reprodutivas artificiais, que adotam processos fisiológicos envolvendo a biologia reprodutiva dos cães, com o objetivo de aumentar o plantel canino com animais saudáveis.
Segundo o primeiro-tenente do BAC, Felipe da Silva Rodrigues, o cão demonstra cada vez mais a sua importância nas ações policiais.
“A diversidade de serviços em que o animal pode ser empregado, aliada à preparação do homem que o está conduzindo, resulta nos números que o BAC alcançou, retirando das ruas mais de 30 toneladas de drogas desde a sua criação, em 2011”, disse o policial.
O treinamento dos cães começa na seleção das matrizes que darão início às novas ninhadas. A equipe médica veterinária realiza um estudo sobre a origem dos animais, bem como das aptidões para o serviço policial. Após esta seleção, os cães da nova ninhada começam a receber treinamento já nos primeiros meses de vida, quando é feito um trabalho de potencialização das aptidões naturais dos animais, como o interesse por caça, adaptabilidade aos diferentes terrenos e a iniciação em um dos serviços do BAC: faro de armas, drogas e explosivos; busca e captura; controle de distúrbios; e intervenção em ambientes confinados.