Diversão e Lazer – 11/04

Professoras da Baixada farão Pós-Graduação na UFRJ

Vitoriosas, as professoras destacaram a dedicação ao estudo e atenção de professores

O número da vitória é impar. Sete professoras de Língua Portuguesa recém-formadas pelo Centro Universitário Uniabeu têm mais que a escolha da carreira profissional em comum. Todas sabem o que querem e concordam que o foco e a determinação foram determinantes à aprovação do processo seletivo para a Pós-Graduação em “Literaturas Portuguesas e Africanas de Língua Portuguesa”, na UFRJ, realizado no dia sete de março.
Elas são mulheres de várias idades, algumas são casadas e outras solteiras e sabem qual é o valor da perseverança e da autoestima para avançar na direção do conhecimento, confirmando que o sexo feminino dedica mais tempo ao estudo do que a ala masculina da população brasileira.
Quem são elas? Valdete Rodrigues Vitório, 45 anos, de Nova Iguaçu; Joyce Bonfim Costa, 25 anos, de Mesquita; Nathália Rangel de Matos, 25 anos, de Belford Roxo; Fernanda Oliveira da Silva, 22 anos, de Belford Roxo; Gabriela Cristina Ribeiro de Gouvea, 22 anos, de Belford Roxo; Gerlane Carvalho de Paula Alves, 38 anos, de Nova Iguaçu; e Patrícia Rendall Avelino da Silva, 44 anos, de Belford Roxo.
Elas disputaram com mais 35 candidatas

Para conquistar a vaga, as sete concorreram com 35 candidatos. Mas, como do céu só cai chuva, avião e helicóptero, todas se prepararam para buscar a aprovação ao longo da graduação e intensificaram a carga horária dos estudos próximo da data da prova. “Antes de concluir a faculdade, já tinha decidido que iria fazer Pós-Graduação. Assim que fiz a inscrição, li alguns livros recomendados por professores que tive na Uniabeu e, no período de férias, estudei todos os dias, inclusive durante a semana de carnaval. Mantive essa rotina até o dia da prova”, conta Fernanda Oliveira.
Quem seguiu estratégia semelhante foi a Nathália Rangel. Ela procurou os professores para direcionar os estudos. “Consultei alguns professores da graduação sobre qual o melhor conteúdo estudar, fiz a leitura dos conteúdos e discutia os textos com colegas que também estavam participando do processo de seleção da Pós”, explica Rangel. Nathália e Fernanda frisam que os professores Anderson Brandão e Cláudia Fabiana que foram importantes para a aprovação.
Já Gabriela Gouvea optou pela interação com aprovados em concursos anteriores para se familiarizar com as características da prova. “Considerei importante conversar com alguns colegas que já tinham feito a Pós na UFRJ, buscando ter informações sobre os critérios de avaliação”, considera. Ela também fez a leitura de vários textos e recorreu ao material de literatura da Uniabeu que, segundo ela, foi importante e colaborou na aprovação.
Todas valorizam muito o tempo de dedicação à análise de textos na fase de preparação e concentração, visando o ingresso na especialização. “Reli todos os textos que tive durante a graduação na Uniabeu sobre as Literaturas específicas e treinei a redação” frisa Patrícia Rendal. Joyce Bomfim definiu as tarde e parte das noites os momentos para agregar conhecimento, enquanto Gerlane Carvalho mantinha a disciplina de estudar no mínimo duas horas todos os dias.
As sete mulheres vitoriosas são exemplos de que é possível superar dificuldades e barreiras que surgem naturalmente ao longo da vida. Todos, sem exceção, caminham pelas estradas do sorriso e das lágrimas, mas o mais importante é ter o propósito definido e buscar o caminho para alcançá-lo.

 

Paixão de Cristo arrastou multidões em Queimados

O evento envolveu mais de 120 profissionais e contou com ajuda de igrejas católidas da cidade

Queimados recebeu no último sábado, 8,  o maior espetáculo teatral a Céu aberto da Baixada. A Encenação da Paixão de Cristo organização pela Secretaria Municipal de Cultura em parceria com igrejas da cidade, arrastou multidões pelas ruas do entorno da Praça dos Eucaliptos. O evento foi marcado por muita fé e emoção. Mais de 120 profissionais estiveram envolvidos, entre atores, figurantes, maquiadores, caracterizadores, figurinistas e pessoal da técnica. A iniciativa contou com o apoio da matriz Nossa Senhora da Conceição e das paróquias de São João Batista e São Francisco.
Jonathan Lima, que representou Jesus, disse ter sentido na pele o sofrimento do profeta. “Eu pude sentir na pele um pouquinho do sofrimento deste grande profeta, não somente pelas chicotadas verídicas que eu levei, (brincou), mas pelo grande apelo de amor ao próximo que ele tentava transmitir àquele povo. Eu fiquei muito emocionado de ver aquela multidão pedindo para libertar um ladrão em detrimento de um homem que só trazia mensagens de amor e paz, até hoje é revoltante”, lembrou o ator.
O Secretário de cultura Marcelo Lessa, chamou a atenção para o apelo da data e a importância de se reavaliar valores. “Este é um momento de reflexão da humanidade. Num tempo de tantas guerras e desunião dos povos, nada melhor do que relembrar a dor e a compaixão ao próximo na memória da Paixão de Cristo, o maior profeta de todos os séculos”, observou.
O diretor da peça, Paulo Vidal, aproveitou para agradecer ao trabalho voluntário de todos e já chamar a atenção para mais três espetáculos do mesmo porte. “Todos os atores trabalharam voluntariamente e com muita disposição e amor com o objetivo de manter viva a memória desta história de amor, que foi a vida de Jesus. Estamos nos preparando para um grande espetáculo em junho com nossa festa junina, o mês da bíblia em setembro e o Natal”, adiantou.
Meire Lessa acompanhou cada detalhe do espetáculo, muito emocionados. “Foi tudo muito lindo, estar ali no meio da praça vendo de tão perto ele sendo açoitado pelos soldados foi muito forte. Quando os guardas gritavam para que nos afastássemos eu me senti voltando no tempo, mas o momento em que Maria o pega no colo, o desespero daquela mãe, para nós que somos mães, fica mais forte ainda. Sem contar o sofrimento dele, achei tudo muito real,” relatou.

 

Festival de Música das rádios MEC
e Nacional do Rio abre inscrições
Já estão abertas as inscrições para o Festival de Música das Rádios MEC e Nacional do Rio de Janeiro. O festival foi criado para promover a música autoral no estado e ampliar as oportunidades para artistas independentes. Neste ano, o evento homenageia o músico e compositor Tom Jobim, que completaria 90 anos. “Tom Jobim se identifica com o festival porque era um compositor que transitava por todos os estilos”, diz o gerente da Rádio MEC, Thiago Regotto. “Além disso, a imagem da música brasileira é muito lembrada pela obra do maestro”.
Neste ano, foram criados novos prêmios segmentados pelos perfis de programação das emissoras. “A gente identifica que o festival é uma extensão das rádios, porém ainda existiam segmentos com que trabalhamos na programação e não estavam contemplados”, explica Regotto. As novas categorias são Prêmio Rádio Nacional de Melhor Samba de Roda, Música Regional Nordestina e Melhor Música Infantil. Segundo Regotto, a novidade contribui para o fomento de estilos muito presentes na programação das Rádios MEC e Nacional. “É uma forma de dialogar mais com o público”, afirma.
Junto com as antigas – Melhor Canção; Melhor Música Instrumental; Melhor Intérprete de Música Instrumental; Melhor Música Clássica; Melhor Intérprete de Música Clássica; Melhor Intérprete Vocal; Melhor Música Voto Popular –, serão dez categorias no festival.
Os interessados têm até o dia 26 de maio para se inscrever. Os candidatos também devem entregar nas sedes das emissoras o formulário impresso e assinado; cópias do RG e do CPF; comprovante de residência; dois CD’s com as cópias das músicas e as devidas identificações, além de uma cópia da letra de cada música inscrita (em caso de música com letra).
O material deve ser entregue no seguinte endereço: Avenida Gomes Freire, 474, Lapa, Rio de Janeiro, RJ, CEP:20.231-015, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Fonte: Agência Brasil

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