Segurança em Foco, por Vinicius Cavalcante – 14/04

Segurança Eletrônica (3ª parte)

Existem empresas especializadas em monitorar equipamentos de alarme, as quais você também pode contratar. Normalmente as empresas comercializam os equipamentos em regime de comodato e não havendo ônus de manutenção ou reparos. Há empresas que inclusive contam com um serviço de ronda motorizada, efetuado por seguranças armados, os quais são encaminhados ao local sempre que há um evento de alarme.
Os preços de tais serviços são mais ou menos equivalentes, portanto procure selecionar a empresa que lhe inspirar mais profissionalismo e credibilidade. Veja o portfólio da empresa e busque colher as impressões dos seus clientes sobre a qualidade do serviço prestado. Em caso de qualquer problema um acionador de pânico silencioso informará discretamente a uma central local e esta sucessivamente à empresa de monitoramento que acionará a polícia.
Tenha sempre consigo um acionador sem fio (o qual normalmente funcionará de forma satisfatória num raio de até 50m da central local, com a antena), bem como instale alguns acionadores fixos de forma discreta em pontos estratégicos da casa. Embora quando da comercialização de um serviço como o de monitoramento de alarme seja costume vender algo praticamente à prova de falhas, não confie no que não foi posto à prova. Na empresa, o monitoramento das ocorrências de alarme em sua casa serão atendidas por um funcionário, humano e igualmente passível de falha. Verifique como o operador se comporta.
Periodicamente efetue testagens nos sensores e no sistema como um todo. Veja o tempo de reação da empresa, a qual segundo uma combinação prévia também poderá fazer uma comunicação telefônica para checar se não se trata de um alarme falso. Estabeleça códigos de autenticação que permitam a você informar qualquer anormalidade, mesmo se estiver sob coação. Um lembrete importante é o de proteger as instalações dos sensores e alarmes, bem como o de providenciar sempre uma fonte de alimentação de energia de emergência para todo o sistema. Fios devem estar sempre protegidos em conduítes ou postos em alturas que dificultem seu corte.
Uma linha celular pode ser instalada suplementarmente, para o caso de pane da linha convencional conectada ao alarme, quer motivada por defeito ou pelo corte de fios praticado pelos criminosos. Um projeto deve sempre prever alimentação autônoma de energia assim como, o mais importante, permitir que se saiba quando a bateria reserva necessita de substituição.

VINICIUS DOMINGUES CAVALCANTE, CPP, o autor, Consultor em Segurança, Diretor da Associação Brasileira de Profissionais de Segurança – ABSEG – no Rio de Janeiro e membro do Conselho Empresarial de Segurança Pública da Associação Comercial do Rio de Janeiro. E-mail: vdcsecurity@hotmail.com

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