Diversão e Lazer – 18/04

Philos exibe “Hitchcock e Truffaut” no Estação NET

Segunda edição da Sessão Philos, dia 18, convida os especialistas Dodô Azevedo e Carla Meneghini

Hoje, o Philos, canal on demand da Globosat, promove mais um encontro com exibição de documentário do acervo, às 21h, seguida de conversa com convidados especiais, no Circuito Estação NET de Cinema. A segunda edição da Sessão Philos, no Estação NET Botafogo, apresenta o documentário “Hitchcock e Truffaut”, com entrevistas dos renomados cineastas no estúdio da Universal, em 1962. Foram convidados o DJ e também cineasta Dodô Azevedo e a jornalista Carla Meneghini para falar sobre a trajetória do mestre do suspense Alfred Hitchcock e François Truffaut, um dos fundadores da Nouvelle Vague – movimento artístico que revolucionou a forma de produzir filmes.

Os interessados devem retirar o ingresso na bilheteria, uma hora antes de cada sessão. A entrada é gratuita e a sala está sujeita à lotação do espaço. As próximas edições acontecem em maio e junho. Confira a programação:

Programação

18 de abril
Hitchcock e Truffaut
Convidados: Cineasta Dodô Azevedo e jornalista Carla Meneghini
Local: Estação NET Botafogo
Endereço: Rua Voluntários da Pátria, 88 – Botafogo

16 de maio
Bansky ocupa Nova York
Convidados: Pesquisador Marco Antonio Teobaldo e o coletivo Nata Família
Local: Estação NET Rio
Endereço: Rua Voluntários da Pátria, 35 – Botafogo

20 de junho
A Vida e Obra de Frida Kahlo I
Convidada: Vanessa de Oliveira, mestre em teatro pela UNIRIO
Local: Estação NET Ipanema
Endereço: Rua Visconde de Pirajá, 605 – Ipanema
 

Exposição mostra trajetória da companhia
circense criada por Domingos Montagner

Agência Brasil

O ator morreu afogado durante as gravações da novela Velho Chico, em setembro do ano passado

Os apaixonados pela arte circense têm a oportunidade de entender mais sobre a jornada dos atores Domingos Montagner (1962-2016) e Fernando Sampaio, parceiros do Grupo La Mínima, criado em 1997. O princípio da companhia é pesquisar o repertório clássico do palhaço, adaptá-lo e aplicá-lo a diversos suportes dramatúrgicos. Os atores formavam a dupla de palhaços Agenor (Montagner) e Padoca (Sampaio). Montagner morreu em setembro de 2016, afogado no Rio São Francisco, em meio às gravações da novela Velho Chico, da TV Globo.
O público pode conferir a história do grupo na exposição LaMínima 20 Anos, que reúne figurinos, fotografias, vídeos e adereços que revisitam as produções e contam a história da dupla – da amizade e parceria profissional até a criação de Agenor e Padoca.
O projeto LaMínima 20 Anos, realizado pelo Sesi São Paulo, traz uma exposição inédita com 90 fotos, objetos e figurinos que remontam a trajetória do grupo sob a ótica dos palhaços e figuras que fizeram parte dos 14 espetáculos do seu premiado portfólio. A exposição fica em cartaz no Espaço de Exposições do Centro Cultural Fiesp, entre os dias 12 de abril e 9 de julho, diariamente, das 10h às 20h. A entrada é gratuita.
A concepção do projeto LaMínima 20 Anos é de Domingos Montagner e Fernando Sampaio. A direção de arte é de Cassio Amarante, arquiteto de formação e diretor artístico de vários filmes brasileiros, entre eles Ação entre amigos (1998), de Beto Brant, Bossa Nova (2000), de Bruno Barreto, O ano em que meus pais saíram de férias (2006), de Cao Hamburger, entre outros.
Retrospectiva circense é livre e lúdica

Segundo Amarante, a exposição procura fazer uma retrospectiva livre e lúdica da trajetória da dupla. “A arte dos dois não só construiu um repertório, mas uma maneira de se apresentar. É um circo-teatro absolutamente envolvente”. Ele explica que a exposição não tem uma ordem cronológica, mas de temas. “Construímos uma série de malas com se fossem as da companhia mesmo. Quatro delas tem uma tela em que a gente pode assistir trechos bem representativos de cada um dos espetáculos. Ficou muito rico misturar esse registro em vídeo com a coleção dos objetos, é como se estivéssemos dentro do contrarregra do LaMínima”.
Amarante diz que o convite ocorreu depois de ter trabalhado com a dupla no filme Bingo – O Rei das Manhãs, com estreia prevista para agosto deste ano. “Eles me procuraram para que eu fizesse essa exposição para comemorar os 20 anos de trabalho, infelizmente no meio do caminho aconteceu a morte do Domingos”. Para ele, a fatalidade não impediu a equipe de continuar o projeto. “Logo ficou claro para todos que não tinha sentido deixar o projeto para trás e nos sentimos na responsabilidade de ir em frente”, revelou.
No texto escrito por Domingos sobre os 20 anos do grupo, ele dizia: “Queremos comemorar [essa história], apresentando espetáculos que percorreram muita estrada, realizando uma exposição com fotos, figurinos, objetos que andaram conosco e estrear Pagliacci, um novo companheiro para nos ajudar a construir mais um trecho deste caminho, que ainda não sabemos onde é o fim”.
Ainda fazem parte das comemorações a estreia do espetáculo Pagliacci, em cartaz no Teatro do Sesi-SP até 2 de julho,  e uma mostra itinerante com seis espetáculos do repertório da companhia que percorrerá o Centro Cultural Fiesp e outras cinco unidades do Sesi no estado (Santana de Parnaíba, Cotia, Diadema, São Caetano do Sul e Osasco).

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