Manifestantes fazem protesto na Câmara contra a reforma da Previdência

A manifestação foi organizada, pela até então desconhecida, União dos Políciais do Brasil (UPB)
EBC

Na tarde de ontem manifestantes tentaram invadir a Câmara de Deputados, em Brasília, em protesto contra a reforma da Previdência. Agentes de segurança usaram bombas de efeito moral para tentar dispersar o grupo, formado em sua maioria por policiais civis. Com a confusão, parlamentares foram impedidos de ter acesso a Casa pela entrada.
Os manifestantes chegaram a passar pela chapelaria, entrada principal da Câmara que dá acesso aos salões negro e verde. Eles quebraram parte dos vidros da portaria principal da Câmara, mas foram contidos pela Polícia Legislativa, que formou uma barreira de segurança e reagiu com bombas de gás lacrimogêneo.
Após a confusão, parte do grupo dirigiu-se à rampa do Congresso Nacional. Até o início da noite não havia informações sobre feridos ou detidos. A segurança nas portarias foi reforçada e a circulação entre o Senado e a Câmara está restrita. Após o tumulto, um grupo de manifestantes entrou para uma reunião com o relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA).
Desde o final da manhã, o grupo formado por cerca de 3 mil policiais civis, militares, guardas municipais, entre outros profissionais da segurança pública, posicionou-se em frente ao gramado do Congresso Nacional para protestar contra a proposta de reforma da Previdência. O texto original encaminhado pelo governo previa o fim da aposentadoria especial para a categoia.
O protesto foi organizado pela União de Policias do Brasil (UPB), que pretendia protocolar um pedido de retirada dos policiais da proposta de reforma do governo. (Agência Brasil).

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