Socorro do governo federal aliviará Saúde e Segurança Pública do Rio

 

O plenário da Câmara dos Deputados começou a analisar nesta quarta-feira (19) os destaques que tentam alterar o projeto de socorro aos estados, mas a sessão foi suspensa para que outro assunto fosse analisado. Os destaques estão relacionados, principalmente, às contrapartidas do Estado, como a reforma da Previdência e congelamento de salário de servidores.

A discussão veio logo após o Estado vencer a primeira batalha no Congresso, que visa buscar socorro da União para diminuir a crise financeira. Com isso, o governo estadual já faz planos para o dinheiro a mais que terá em caixa ao longo desse ano e de 2018. De acordo com uma fonte ligada ao Palácio Guanabara, o foco do governo será voltar a investir na Segurança Pública e na Saúde — áreas que se desgastaram muito nos últimos dois anos e prejudicaram diretamente a população, além de colocar em dia os salários do funcionalismo.

Também estaria nesta conta, de acordo com a fonte, colocar o 13º salário de 2016 em dia. A informação foi confirmada pelo governador Pezão, que disse à Coluna que essa é uma das prioridades, mas ainda é incerto, pois tudo dependerá de quando o dinheiro for liberado. Após a votação final do projeto, o governo espera receber R$ 3,5 bilhões em empréstimo da União, além de fazer caixa com R$ 5 bilhões nesse ano e de R$ 9 bilhões em 2018, se deixar de pagar a dívida com o governo federal. O projeto tem potencial de dar um alívio ao Rio de R$ 30 bilhões a R$ 32 bilhões de reais em três anos.

Em conversa com um dos líderes do Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe), em Brasília, na semana passada, o governador Pezão afirmou que elevar a contribuição previdenciária dos servidores, de 11% para 14%, não resolverá o problema de caixa do Estado. O governador disse ainda, que é melhor os servidores serem sobretaxados, com uma cota extra de 8%, totalizando 22%, do que ficar sem os salários.

Além disso, com a finalização da votação em Brasília, o governo do Rio deve enviar à Alerj os projetos com as contrapartidas sugeridas pela União, que vão desde a privatização de estatais, até o congelamento do salário do funcionalismo .

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