A história do cineasta que dá nome ao órgão cultural da cidade foi contada de uma forma especial. Mário Peixoto foi encenado, cantado e apresentado pelo grupo de Oficina de Teatro do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) da Praia do Saco, da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. O evento animou o local, que teve ainda participações de artistas e apresentação de dança da Terceira Idade do local.

A ideia de contar a arte de Mario Peixoto no I Sarau Cultural do espaço partiu do professor de teatro do Cras, Rodrigo de Castro. No entanto, antes da apresentação ao público, os alunos conheceram toda a história do cineasta que revolucionou o cinema mundial ao gravar Limite, em 1930 e 31, dentre outros trabalhos. Eles conheceram o acervo que fica no Museu Municipal de Mangaratiba para transformar Mário em arte com poesia e teatro.

“Quando cheguei a Mangaratiba comecei a pesquisar sobre Mario Peixoto. A história é muito rica e poucos sabem. Ele foi um artista que contribuiu muito para a cidade. Isso foi o viés para pesquisarmos com a FMP e unir crianças, adolescentes, jovens famílias aqui no Cras para apresentarmos um pouco de Mario Peixoto”, declarou o professor Rodrigo de Castro, que trabalha com 22 alunas no espaço.

A coordenadora de Pesquisa da Fundação Mário Peixoto prestigiou o evento e ficou satisfeita com as apresentações. “Foi muito legal mesmo. É a primeira vez que uma instituição apresenta Mário Peixoto. O grande destaque foi o fato de eles estudarem a vida do artista a fundo. Realmente o resultado foi fantástico”, concluiu Miriam.