Vereadores iguaçuanos inspecionam Hospital da Posse

Dr. Lino, um dos que compõem a administração, acompanha os vereadores durante a vistoria ao Hospital geral de Nova Iguaçu
Divulgação/CMNI

E a luta para não deixar o Hospital da Posse morrer, continua. Na sequência das ações em defesa da unidade, os membros da Comissão de Saúde da Câmara de vereadores de Nova Iguaçu estiveram, no último dia 19, visitando a unidade e puderam conferir, ‘in loco’, segundo eles, “todos os esforços que o prefeito Rogério Lisboa vem fazendo para que o HGNI não feche as portas e deixe muita gente doente sem socorro”.
O hospital recebe em média cerca de 13 mil pacientes por mês, sendo 45% deste total pessoas de outros municípios, e mesmo assim não recebe de forma regular os repasses dos governos estadual e federal. Além de ser a maior emergência da Baixada Fluminense, atende acidentados da Rodovia Presidente Dutra e do Arco Metropolitano.
Recebidos pelo diretor da unidade, Joé Sestello, e sua equipe, os vereadores Dr. Cacau, Fabinho Maringá, Juninho do Pneu, da Comissão de Saúde, e o vereador Carlinhos BNH, puderam entender a dificuldade financeira que o hospital atravessa. “O HGNI foi cedido ao município através de um acordo, onde o investimento ficou distribuído em 70% de verba federal, 15% estadual e 15% municipal. Mas isso não vem sendo cumprido. São necessários repasses em torno de R$ 14 milhões. Só recebemos do Ministério da Saúde R$ 6,3 milhões. A Secretaria estadual de Saúde vem atrasando seu repasse. A dívida já chega a quase R$ 33 milhões. Estamos sobrecarregados, atendendo uma população de três milhões de pessoas”, explicou o diretor.

Parlamentares da Comissão de Saúde elogiaram os esforços do prefeito Rogério Lisboa contra dificuldades na unidade
Divulgação/PCNI

Apesar de todas as dificuldades, os vereadores puderam observar que uma força-tarefa é realizada, todos os dias, para que o Hospital da Posse continue a funcionar com um atendimento da melhor qualidade. Funcionários, pacientes e seus familiares se mostraram dispostos a continuar lutando pela unidade. Muitas histórias foram ouvidas. “A Posse é o nosso hospital. Não podemos ficar sem ele”, disse uma paciente que não quis se identificar.
O vereador Fabinho Maringá faz das palavras do prefeito Rogério Lisboa, ditas durante o ato ‘Todos Pelo Hospital da Posse’, que ocorreu no dia 12 de abril, as suas. “Encontramos uma cidade devastada financeiramente, estamos quitando três folhas salariais não pagas pela antiga gestão. A prefeitura não pode mais pagar a conta do hospital sozinha”.
Um relatório da visita será encaminhado ao prefeito. Entre as propostas sugeridas, os vereadores se colocaram à disposição do Executivo para que seja criada uma comitiva, formada por instituições políticas, religiosas e da sociedade civil, que vá até Brasília cobrar os repasses devidos. (Fonte: Ascom/Câmara de Nova Iguaçu).
por Jota Carvalho

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