Violência que não para: médica é baleada na Maré

A médica Klayne Moura foi baleada na Maré

A violência não para no Rio. Na manhã de ontem, a médica Klayne Moura Teixeira de Souza foi baleada ao entrar na favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, a cearense levou um tiro no braço e está internada no Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul. O estado de saúde da jovem é estável.
Na ocasião, Klayne foi encaminhada, pela proximidade, para a sede da Associação Luta pela Paz. Segundo a ONG, a equipe, utilizando veículo próprio, removeu a médica e, a caminho do hospital, entrou em contato com os bombeiros.
E na noite da última terça-feira, o atleta de handebol George Felipe da Silva Pereira, baleado no domingo na Rodovia Washington Luiz, enquanto voltava de moto de um evento do time Rio Handbeach, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes (Saracuruna).
A família do atleta esteve no Instituto Médico Legal (IML), em Duque de Caxias. Segundo parentes, George comprou a moto um mês antes de ser morto. Eles lembraram ainda que o atleta foi encontrado ferido com pelo menos dez tiros, sendo seis na região do abdomen.
De acordo com a família do rapaz, ainda não há previsão da data do enterro. Os parentes afirmam que não há médicos legistas disponíveis no IML de Caxias. Até o momento, a Polícia Civil não se pronunciou sobre o caso. Para familiares, George pode ter sido confundido com um policial por estar com a roupa de uma empresa de segurança onde trabalha.

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