Diversão e Lazer – 28/04

Ingressos esgotados para o Rock in Rio

Steven Tyler e Joe Perry, do Aerosmith estarão no festival e são uns dos grandes nomes
John Vizcaino/Reuters

Quem comprou, comprou. Quem não comprou, não compra mais. Todos os ingressos do Rock in Rio estão esgotados, segundo informação da organização do festival. As últimas noites a terem todas as entradas compradas foram as de Justin Timberlake (17 de setembro) e Aerosmith (21).
Segundo o festival, o Rock in Rio deste ano terá ao todo 700 mil pessoas em sete dias de evento. A produção não informou quantos ingressos foram vendidos para cada noite.
Veja a programação completa do festival
Os shows do Rock in Rio vão acontecer nos dias 15, 16, 17, 21, 22, 23 e 24 de setembro. Neste ano, a Cidade do Rock vai ser montada no Parque Olímpico, na Zona Oeste do Rio. As vendas foram apenas on-line e, para cada dia, o valor da entrada era de R$ 455 (inteira) e R$ 227,50 (meia).
Neste ano, as atrações principais de cada noite do Palco Mundo serão Lady Gaga (15), Maroon 5 (16), Justin Timberlake (17), Aerosmith (21), Bon Jovi (22), The Who e Guns N’ Roses (co-headliners, 23) e Red Hot Chili Peppers (24).

 

Momento de transformação inspira
mostra no Centro Cultural Light

A exposição “Circular Circulando”, que estreia, na terça-feira (2/5), na Pequena Galeria do Centro Cultural Light, pretende problematizar as espirais que circundam a cidade do Rio de Janeiro, uma região conectada por vias expressas que nos aproximam e afastam num movimento constante. Avenidas rotatórias, viadutos rodopiantes levam e trazem fluxos de vida através de meios de transporte circulares. Trata-se de pensar o espaço como um vórtice, cujo movimento de transformação começa pelas bordas. Afinal, vivemos num grande mapa em eternas configurações. A mostra, com entrada franca, fica em cartaz até 26 de maio.

O projeto da exposição, elaborado a partir do Laboratório de Arte Contemporânea (LAC), coordenado pelo professor doutor Frederico Carvalho, contempla a ideia de circular ao atravessar as instâncias estudantis de Bete Esteves, doutoranda em Linguagens Visuais, Robnei Bonifácio, mestrando em Linguagens Visuais, Vinicius Duque, mestrando em Linguagens Visuais, e Marcella Moraes, graduanda em Artes Visuais. A exposiçãopretende assim desconfigurar a ideia de hierarquia centro e periferia.

A exposição “Circular Circulando”, que estreia, na terça-feira (2/5), na Pequena Galeria do Centro Cultural Light, pretende problematizar as espirais que circundam a cidade do Rio de Janeiro, uma região conectada por vias expressas que nos aproximam e afastam num movimento constante. Avenidas rotatórias, viadutos rodopiantes levam e trazem fluxos de vida através de meios de transporte circulares. Trata-se de pensar o espaço como um vórtice, cujo movimento de transformação começa pelas bordas. Afinal, vivemos num grande mapa em eternas configurações. A mostra, com entrada franca, fica em cartaz até 26 de maio.

O projeto da exposição, elaborado a partir do Laboratório de Arte Contemporânea (LAC), coordenado pelo professor doutor Frederico Carvalho, contempla a ideia de circular ao atravessar as instâncias estudantis de Bete Esteves, doutoranda em Linguagens Visuais, Robnei Bonifácio, mestrando em Linguagens Visuais, Vinicius Duque, mestrando em Linguagens Visuais, e Marcella Moraes, graduanda em Artes Visuais. A exposiçãopretende assim desconfigurar a ideia de hierarquia centro e periferia.

 

Monólogo “O Rei da Glória” estreia dia 12 no Sesc

Idealizada pelo ator e dramaturgo Anderson Cunha, a peça narra a história de sete personagens que transitam pelo bairro da Glória
Foto: Rodrigo Castro

Um traficante, que vende objetos usados na calçada da Glória, apresenta – num falso documentário – seu ponto vista sobre o bairro e as pessoas que por ali circulam. Um pastor, um homem que mora numa árvore, uma mulher sinestésica e apaixonada, uma virgem grávida e um ator, que também é MC, têm suas vidas cruzadas pelas esquinas da Glória, sob olhar atento de um documentarista. A partir de uma profunda pesquisa de linguagem, o ator e diretor Anderson Cunha escreveu o monólogo O Rei da Glória, uma crônica poética dos dias atuais, que estreia no Sesc Tijuca no dia 12 de maio. A curta temporada será de sexta a domingo, até 28 de maio.
Inspirado em autores contemporâneos como MatéiVisniece ValereNovarina, Anderson iniciou o projeto há quatro anos escrevendo sobre figuras comuns de um grande centro urbano, de forma fantástica e irônica. Com o tempo, escolheu o bairro da Glória para ser o cenário da narrativa. “Estes personagens, muitas vezes invisíveis aos olhos de quem passa, ganham dimensão espetacular e dilatada na peça”, destaca Anderson. “São como a frequência de rádio: numa sintonia fina, se misturam e se impõem diante do espectador”.
Rico Starvende objetos usados na calçada do bairro e observa a vida dos transeuntes: o Pastor, que usa o dicionário ao invés da Bíblia e prega o uso das palavras; Bóson, um homem que mora numa árvore, cuja loucura toca a genialidade; EMC ao Quadrado, ator e MC que acredita na revolução e paga um alto preço por isso; Rebeca, uma mulher apaixonada e sinestésica;Clarisse, uma virgem grávida que movimenta a cidade com a espera de um Messias; e um Cineasta que registra os depoimentos enquanto tenta resolver seus problemas amorosos com Rebeca. Anderson interpreta os cinco personagens masculinos. Rebeca e Clarisse entram em cena com locução em off.
Para construir cenicamente o monólogo, o ator e diretor – que escreveu o texto e também atua na montagem, convidou Guilherme Miranda para assinar a direção ao seu lado. “Meu papel é ajudá-lo a dançar nas sutilezas propostas por seu texto, sem deixar subtrair ou facilitar o que esta plataforma nos oferece”, destaca Miranda. “Anderson tem domínio do corpo e voz em cena, então me sinto como um expectador privilegiado”.
O Rei da Glória aponta questionamentos sobre intolerância, pobreza, marginalização e o caos contemporâneo. “Numa época em que a intolerância e a falta de bom senso imperam, o monólogo utiliza o realismo fantástico e uma ironia lúdica para fazer uma crítica ao cotidiano”, conclui Anderson.

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