Trump não descarta conflito com Coreia do Norte, mas espera saída diplomática

“Existe uma chance de que acabemos tendo um grande, grande conflito com a Coreia do Norte”. A declaração do presidente Donald Trump é o destaque de uma entrevista exclusiva veiculada ontem (28) pela Agência Reuters. Trump falou do acirramento da tensão na região, mas afirmou preferir a saída diplomática.

Adoraríamos solucionar as coisas diplomaticamente, mas é muito difícil”, frizou. A entrevista foi destaque hoje na imprensa americana, à vespera de Trump atingir, dia 29, a marca dos 100 dias no comando da Casa Branca.

Com a Coreia do Norte, ele enfrenta seu maior desafio até o momento.

O país intensificou exercícios militares na área, e estuda sanções econômicas para a Coreia do Norte, além de aproximação para uma saída diplomática.  Hoje haverá uma reunião extraordinária no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o tema.

Nas semanas anteriores Donald Trump mandou mensagens mais duras, inclusive com a visita do vice-presidente Mike Pence ao Japão e a Coreia do Sul.

Anteriormente, Donald Trump vinha dando declarações ameaçadoras direcionadas ao líder Kim Jong-Un. O vice-presidente disse que a negociação estava descartada, pelo menos por enquanto.

Na entrevista Donald Trump, inverteu o discurso ao dizer que o conflito não está descartado, mas que espera uma saída diplomática.

Uma possível abertura ao diálogo já havia sido indicada pelo governo chinês. Ontem o Ministério das Relações Exteriores da China parabenizou  os Estados Unidos pela mudança de postura.

Para o governo chinês, Trump está, neste momento, mais aberto ao diálogo.

Os Estados Unidos haviam pedido ajuda à China para pressionarem o líder Kim Jong-Un a abandonar os testes nucleares.

Durante a visita do presidente chinês Xi-Jinping aos Estados Unidos no começo deste mês, Donald Trump insistiu no tema.

A China pediu cautela e naquele momento disse que a falta de diálogo só acirraria o quadro. Antes da visita do presidente chinês, Trump havia feito críticas também ao governo chinês dizendo que esperava mais dedicação.

 

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