Clubes têm receitas recorde em 2016

Estudo sobre o balanço financeiro dos clubes mostra o Flamengo com maior receita total
Fotos: Divulgação / Reprodução

Se em 2015 as receitas dos clubes brasileiros foram beneficiadas pelo Profut, em 2016 a antecipação das luvas pela assinatura dos contratos de televisão referente aos anos de 2019 a 2024 novamente fizeram com que as receitas não mostrassem a realidade. Essa é a conclusão do estudo feito por Amir Somoggi, consultor de marketing e gestão esportiva. Segundo ele, 2016 é o “ano da hiperdependência da TV” pelos clubes brasileiros. Isso porque o recorde das receitas dos clubes (aumento de R$ 4,161 bi para R$ 5,409 bi no total) está diretamente relacionado com a maior participação da história dos direitos de transmissão no lucro dos clubes.
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“Eu analiso há 14 anos e nunca na história uma fonte representa tanto. É um valor de 51%, muito acima de qualquer valor da história. 2017 é o ano da verdade. Aí tende a fechar no vermelho, porque vai ter uma queda da televisão. Isso já aconteceu antes. Está um volume muito acima. 2017 vai ser um ano de queda bem extrema”.
Contabilmente, porém, nenhuma agremiação errou ao lançar o valor das luvas nos balanços. Os clubes com maior receita em 2016 foram Flamengo (R$ 510,1 mi), Corinthians (R$ 485,4 mi) e Palmeiras (R$ 468,6 mi). Desses três, o Rubro-Negro é o que tem maior porcentagem de TV, com 58% de participação na receita, contra 47% do Timão e 27% do Verdão.
Em 2016, a receita gerada pelos direitos de transmissão equivale a 51% do total. De acordo com Somoggi, não é bom os clubes se basearem tanto em apenas uma fonte de lucro. Para ele, essa decisão pode não representar a finança do time da maneira como ela realmente é.
Fonte: Globoesporte.com

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