Apito: Fluminense emite nota de repúdio contra Ferj

Cartolas tricolores não ficaram satisfeitos com a arbitragem de Wagner do Nascimento Magalhães na final de domingo
Lucas Merçon/ Divulgação

O Fluminense ainda não esqueceu a derrota na final do Cariocão para o Flamengo. No final da noite de segunda-feira (8), o clube emitiu uma nota oficial em repúdio à Ferj e à Comissão de Arbitragem pelos comentários a favor do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães.
Os tricolores reclamam da falta de Réver no zagueiro Henrique no lance do gol de empate do Flamengo. Além disso, nas redes sociais, rondou uma imagem de uma suposta comemoração do árbitro no segundo gol rubro-negro. No entanto, a Federação saiu em defesa de Wagner Magalhães o isentando das reclamações.
A diretoria do Fluminense também pediu à Ferj que Wagner Magalhães não seja escalado para jogos da equipe.

Marco Polo Del Nero, presidente da CBF, será o principal investigado
Wilton Junior/ Estadão

>> Confira a nota na íntegra: “A respeito do comentário do Sr. Jorge Rabello, que qualifica como excelente a performance da arbitragem no jogo do último domingo (07/05), o Fluminense Football Club tem a afirmar que o Clube de Regatas do Flamengo é o legítimo campeão estadual de 2017, em especial diante da melhor campanha ao longo do certame. A constatação não invalida a gravidade do erro cometido pelo árbitro Wagner do Nascimento Magalhães no lance que originou o gol de empate do adversário, inclusive com gestos infelizes. A falta foi clara. Contestá-la é agredir o bom senso e ir contra a imagem de uma jogada cristalina, exposta nos mais diversos ângulos pelas câmeras de TV. O erro em lance capital, que eventualmente pode ter alterado o resultado de um campeonato, não autoriza a que se entenda como excelente o desempenho de árbitro algum. Sua presença em jogos futuros do Fluminense será objeto de deliberação com as entidades competentes.”
MP instaura inquérito para
investigar CBF em arbitral

O presidente da Coaf, Jorge Rabello, é um dos alvos da nota tricolor

O Ministério Público do Rio de Janeiro instaurou inquérito civil na segunda-feira para investigar suspeitas de falta de transparência da CBF na assembleia que alterou as regras eleitorais da entidade sem a presença dos clubes. A Lei Pelé exige a presença dos 40 clubes das Séries A e B nas assembleias, mas o encontro contou apenas com a presença de representantes das federações.
O inquérito será conduzido pelo promotor Rodrigo Terra, da Promotoria de Tutela Coletiva e Defesa do Consumidor e Contribuinte. “Os administradores da entidade teriam realizado uma assembleia deliberativa em 23 de março deste ano sem que os clubes tenham sido regularmente notificados a comparecer ao ato, como previsto na Lei Pelé”, diz nota do MP.
No dia 23 de março, os presidentes de federações decidiram que os próprios votos passarão a valer três vezes mais que os votos dos clubes, que não participaram do encontro. Somando os pesos de cada voto, o colégio eleitoral da CBF fica dividido com 27 totalizando 81 votos (peso 3); 20 clubes com 40 votos na Série A (peso) e 20 clubes da Série B com 20 pontos. (AE)
por Jota Carvalho

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