Vendas do comércio têm queda de 3%

Vendas do comércio caíram 1,9% em março. Retração do primeiro trimestre é de 3%
Marcello Casal Jr/Agência Brasil

As vendas do comércio varejista brasileiro registraram queda de 1,9% em março em relação a fevereiro (série livre de influências sazonais), fechando os três primeiros meses do ano com retração acumulada de 3% frente aos três primeiros meses de 2016.
Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio foram divulgados nesta quinta (11), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que, em março, também as vendas nominais do setor fecharam em queda de 1,9% sobre fevereiro, na série livre de influências sazonais.
O levantamento indica que – em relação a março do ano passado – março deste ano tem queda de 4% nas vendas do comércio varejista. É a 24ª taxa negativa consecutiva em volume de vendas nessa base de comparação.
Já a taxa acumulada nos últimos 12 meses acusou queda no volume de vendas de 5,3%. A receita nominal de vendas apresentou, em março, taxas de variação de -2,0% em comparação com março de 2016, de 0,5% no acumulado no ano e de 3,5% nos últimos 12 meses.
Comércio varejista ampliado
Os números da pesquisa indicam, ainda, que o comércio varejista ampliado (incluindo o varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção) voltou a ter em março variação negativa para o volume de vendas sobre fevereiro, na série com ajuste sazonal (-2%), após quatro meses seguidos de resultados positivos.
Ainda em relação às vendas do varejo ampliado, houve queda de 2,3% na receita nominal do setor em março, frente a fevereiro (série dessazonalizada). Quando comparadas a março do ano passado, as vendas do comércio varejista ampliado fecharam em queda de 2,7% na comparação com março de 2016 na 34ª taxa negativa consecutiva, enquanto a receita nominal teve retração de 1,2%.
Com o resultado de março, na comparação anual, houve queda de 2,5% no volume de vendas e de -7,1% no acumulado dos últimos doze meses; enquanto para receita nominal as taxas ficaram em -0,1% e -0,5%, respectivamente.
Agência Brasil

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