Queimados pode ter parcerias com país africano

Reunião esta semana decidiu últimos detalhes para o encontro

Pouco mais de 6 mil quilômetros separam o município de Queimados, na Baixada Fluminense e Burkina Faso, na África. Mas um encontro com autoridades do país africano com representantes da cidade queimadense pode selar o início da união entre eles no esporte e na cultura. A reunião acontece hoje, no CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados), no bairro São Roque, a partir das 10h e vai contar com a presença da chefe da Embaixada de Burkina Faso no Brasil, Sonia Fatimata Ouedraogo e do prefeito de Queimados, Carlos Vilela.
Queimados pode ser o primeiro município do Rio de Janeiro a desenvolver esta parceria com o país africano. Um dos pontos do encontro é a ideia de realizar uma partida de futebol entre a seleção Burquinense, terceira colocada na última Copa Africana de nações, com os queimadenses e promover assim uma espécie de intercâmbio esportivo. “Ultrapassar fronteiras e obter novos conhecimentos é fundamental. Vamos receber a embaixadora com muito carinho e estaremos à disposição para fechar parcerias”, destacou o Prefeito Carlos Vilela.
Também estarão na reunião os secretários de Governo, Max Lemos; de Esporte, Júlio Coimbra; e de Cultura, Marcelo Lessa. Além da embaixadora, dois diplomatas de Burkina Faso irão conhecer a cidade de Queimados e participar da reunião. Nesta semana, intermediários do país africano responsáveis pela promoção da reunião, estiveram no município para fechar os últimos detalhes do encontro.

O país

A República do Burkina Faso é um país localizado à África Ocidental, sem saída para o mar, com um território de 274.200 km², um pouco maior que o estado de São Paulo. Sua capital é principal cidade é Ouagadougou. O país possui fronteiras com Mali, Nigéria, Costa do Marfim, Gana, Togo e Benim.
O país foi, desde 1919, parte integrante dos vários territórios que a França possuía na área, compondo a África Ocidental Francesa (AOF), sendo organizadas várias vezes como uma unidade colonial francesa que recebia o nome de Alto Volta (referência à parte superior do rio Volta, que fica quase todo dentro das fronteiras de Burkina). A única língua oficial e nacional é o francês. O país viveu em guerra por mais de 25 anos, e conquistou a paz em 2015.

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