Diversão e Lazer – 16/05

Compositores vão criar hino sobre
Magé para Inocentes de Belford Roxo

O compositor foi um dos escolhidos pelo presidente da escola, Reginaldo Gomes, para compor o samba

Mais uma vez a Inocentes de Belford Roxo não irá realizar disputa de samba enredo. A exemplo do que ocorreu em 2015, a presidência da agremiação decidiu encomendar o seu hino oficial para o próximo carnaval, que tem como título: “Moju, Magé, Mojuba – sinfonias e batuques”.
Caberá aos compositores criarem a obra que a escola de Belford Roxo cantará no Sambódromo em homenagem ao município de Magé, localizado na Região da Baixada Fluminense, fundado em 1565, sendo a rota de uma trilha antiga feita por escravos chamada caminho do ouro que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais e que completará 452 anos, no dia 9 de junho.
“Devido a um problema de obras em nossa quadra de ensaios, não teremos disputa de samba, o prazo que temos para o termino entrou em conflito com o da produção do cd do Acesso. Por isso convidamos a dupla para criarem um sambão para a nossa escola. Sempre tivemos vontade de apresentar um carnaval na avenida com a qualidade musical desses dois autores e graças a Deus o ano será 2018.”disse o presidente Reginaldo Gomes
A apresentação oficial do novo samba para comunidade e imprensa será no dia 16 de julho, data em que a Caçulinha da Baixada realizará a sua festa comemorando os seus gloriosos 24 anos de existência.
“A decisão do presidente me agradou muito. Essa eventualidade na quadra não afetará em nada a produção do nosso desfile. Tenho conversado informalmente com Claudio Russo, tive a felicidade de ser campeão com uma obra dele na Inocentes em 2012, com o enredo “Corumbá- Ópera Tupy Guaicuru”, um dos sambas antológicos cantado até hoje pelos componentes da escola. E André Diniz dispensa comentários por ser um dos maiores compositores de samba enredo do momento e várias vezes campeão no Grupo Especial. “Estarei sempre à disposição de ambos para passar todo meu projeto e dizer tudo que penso em mostrar na avenida. Por ser dois compositores de peso poderei ser um pouco mais exigente na confecção da obra, que com certeza será uma das melhores de 2018”. Estou elaborando a sinopse e quero guardar a surpresa mais pra frente”, contou o carnavalesco Wagner Gonçalves
A Escola de Samba de Belford Roxo será a sexta agremiação da Lierj, que desfilará, no Sábado de Carnaval, na Marques de Sapucaí, pelo Grupo A.

 

Fundação promove exposição, teatro
e cinema para celebrar filme

A série de atrações em celebração ao filme Limite, gravado na cidade, começa amanhã

A Fundação Mário Peixoto, órgão cultural da Prefeitura de Mangaratiba, realiza na próxima quarta-feira, dia 17, uma série de atrações para celebrar os 86 anos do filme Limite, gravado na cidade e que se tornou referência para o mundo cinematográfico. A obra de Mario Peixoto vai ser apresentada em exposições e teatro, além, é claro, da exibição do filme.

O evento acontece no Centro Cultural Cary Cavalcanti, a partir das 14h. As comemorações começam com uma exposição de painéis do filme Limite. Em seguida, alunos da escola de teatro do Cras da Praia do Saco encenam a obra do artista. Para fechar o dia, Limite vai ser exibido em projeção. O espaço fica na Rua Fagundes Varela, 146, próximo ao Hospital Municipal Victor de Souza Breves.
Eleito Melhor Filme brasileiro

Limite” (1931), de Mário Peixoto, é o melhor filme brasileiro de todos os tempos, segundo a Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine). A entidade – composta por mais de 100 críticos e jornalistas – divulgou o ranking em 2015 com 100 títulos. Limite ganhou de longas famosos como Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles; Central do Brasil (1998), de Walter Salles; Tropa de Elite (2007), Tropa de Elite 2 (2010), de José Padilha; Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto; O Auto da Compadecida (1999), de Guel Arraes; O Cangaceiro (1953), de Lima Barreto; Os Saltimbancos Trapalhões (1981), de J.B. Tanko; Carandiru (2003), de Hector Babenco dentre outros.

 

Renato Teixeira fala de música e vida

Agência Brasil

O cantor e compositior Renato Teixeira revela que percebeu desde cedo como é bom ter amigos
Divulgação/TV Brasil

Um dos maiores defensores da música caipira no país, o cantor e compositor Renato Teixeira é o entrevistado de ontem (15) do programa Conversa com Roseann Kennedy, que foi ao ar às 21h30, na TV Brasil. Autor de canções conhecidas como Romaria e Amanheceu, Peguei a Viola, interpretadas por nomes importantes da música brasileira como Elis Regina, Gal Costa e Maria Betânia, Renato fala sobre a infância em Taubaté, no interior de São Paulo, e das amizades verdadeiras que conquistou durante a vida.
Renato Teixeira disse que percebeu, desde cedo, o valor de ter bons amigos. Sentimento que ele traduz no seu atual show, Tocando em Frente, que vem fazendo pelo país, acompanhado de dois grandes parceiros na música e na vida: Almir Sater e Sérgio Reis. A proximidade artística e pessoal com Almir fez nascer inclusive a família Teixeira-Sater.
Ele abordou também a questão dos relacionamentos pelas redes sociais. “O que vai dar liga na internet são as verdadeiras amizades”, e diz que “é preciso mais algumas gerações para que a internet tome juízo, pois ainda tem muito o que crescer”.

O compositor também mostrou um olhar critico sobre a realidade brasileira. “O que me incomoda muito é ver essa ‘veiarada’ toda. Eu sou um homem de 70 anos, mas não me considero velho. Eu acho que a ‘veiarada’ é aquela que tem uma relação sexual com o poder. Não precisa disso. Não tem nada mais gostoso, não tem nada mais salutar e mais positivo que o acúmulo de conhecimento… E isso a vida te dá.”

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