Alerj, por Ronaldo Ferraz e Pereirinha – 20/05

Secretária honesta
e honrada

A vereadora carioca que se licenciou para assumir a secretaria municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Teresa Bergher, foi a maior crítica do governo Eduardo Paes, que procurava com certa insistência investigar os contratos firmados pela prefeitura com instituições públicas e privadas, principalmente na área social.
Honesta, honrada e séria, a vereadora Teresa Bergher conseguiu, através de suas ações, divulgando-as nos jornais, emissoras de rádio e nas mídias sociais, conter o ímpeto avassalador e corrosivo do então secretário Rodrigo Bethlem, genro do presidente da Câmara Municipal do Rio, Jorge Felippe, e até jogou o todo poderoso Pedro Paulo contra a parede.
Não é que agora a vereadora e secretária de Assistência Social e Direitos Humanos da prefeitura do Crivella, mesmo cargo que foi de Bethlem, precisa de uma forcinha para evitar que ela seja embromada e tenha a sua imagem arranhada e enlameada. Pois bem, alguém tem que abrir os olhos da Teresa Bergher.
Em quatro meses de sua gestão na secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, Teresa Bergher promoveu alguns contratos e termos aditivos assombrosos. Por exemplo, em fins de abril último ela assinou cinco termos aditivos, com reajustes de valores, que passaram de R$ 54, 693 milhões para R$ 70, 427 milhões.
O maior deles, beneficiando a Casa da Cultura Centro de Formação Artística e Cultural da Baixada Fluminense, com sede na Rua Machado de Assis, s/nº, Lote 12, Quadra 84, Praça da Bandeira, São João de Meriti, dirigida por Maria Adelaide de Deus da Silva, passou de R$ 17, 218 milhões para R$ 19, 801 milhões pelo prazo de seis meses.
Outra estranheza, pode-se dizer assim, é o fato de o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável, com sede na Rua Conselheiro Saraiva, nº 28, 8º andar, Centro do Rio, ter sido beneficiado por três termos aditivos em três contratos, cujos valores passaram de R$ 37, 474 milhões para R$ 41, 860 milhões, pelo prazo de seis meses.
Além desses aditivos, o Centro Integrado de Estudos, dirigido por André Luiz Menezes Brilhante, ganhou um contrato novo, no valor de R$ 4, 593 milhões. É importante que essas instituições sejam auditadas pelo Tribunal de Contas do Município do Rio (TCM) e a incorruptível vereadora faça, ela própria, uma varredura nos contratos que assinou em nome da prefeitura carioca e da sua honorabilidade.

 

PrevRio

Vereadores cariocas se reuniram e propuseram ao presidente Jorge Felippe a criação de uma Frente Parlamentar para discutir os problemas do PrevRio, que tem um déficit orçamentário de R$ 2, 6 bilhões para o qual o prefeito Marcelo Crivella e o presidente da instituição, ex-deputado Luiz Alfredo Salomão, estão encontrando dificuldades para enfrentar e solucionar o problema.

 

Queda na Arrecadação

A situação financeira da prefeitura do Rio é preocupante, pois no primeiro trimestre deste ano, a arrecadação prevista de R$ 6,37 bilhões do ISS caiu para R$ 5, 62 bilhões; o IPTU tinha uma estimativa de R$ 2, 29 bilhões subiu para R$ 2, 39 bilhões. Os dados foram revelados pelo gerente de elaboração orçamentária, Carlos Eduardo Lima, na reunião da Comissão de Orçamento e Fiscalização Financeira, sob a presidência da vereadora Rosa Fernandes.

 

Legado Olímpico

O presidente da Comissão de Esporte e Lazer do legislativo carioca, vereador Felipe Michel, e os colegas Célio Lupparelli e Ítalo Ciba, realizaram audiência pública para discutir o destino dos equipamentos utilizados pelos atletas durante os jogos olímpicos.
Participaram da audiência, o deputado estadual Carlos Osório, a subsecretária municipal de Esporte e Lazer do Rio, Patrícia Amorim; o presidente do Flamengo, Eduardo Carvalho Bandeira de Melo, e os atletas olímpicos Daniele Hypólito e Willians Araújo.

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