Confiança do comércio cresce 2,7%, com alta em todos os itens

 

O Índice de Confiança do Empresariado do Comércio (Icec) cresceu 2,7% de abril para maio deste ano, atingindo 103 pontos e consolidando-se na zona positiva, uma vez que no resultado de abril o indicador também já havia se situado acima dos 100 pontos.

Os dados foram divulgados ontem (22) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O resultado de maio, série com ajuste sazonal, apresentou altas generalizadas em todos os itens pesquisados. Na base de comparação anual, a confiança dos comerciantes obteve a maior taxa positiva da série histórica do indicador, ao variar 30%.

A economista da Confederação Izis Ferreira avalia que o empresariado começa a projetar um cenário mais favorável para o setor. “Os comerciantes começam a enxergar sinais de retomada lenta e gradual das vendas, em um cenário de desempenho mais favorável da atividade do comércio, que esperamos que se consolide na segunda metade de 2017”.

Condições atuais

A percepção dos comerciantes sobre as condições atuais chegou a 71,3 pontos, uma variação positiva de 7% em relação a abril, com ajuste sazonal. Na comparação anual, o aumento chega a 74,8%.

A percepção dos varejistas quanto às condições atuais da economia melhorou em maio 9,4%. Melhorou também em relação ao desempenho do comércio , com crescimento de 7,6%, e às condições e ao da própria empresa (+5%).

Tem reduzido a proporção de comerciantes que avaliam as condições econômicas atuais como “piores”: para 71,2% dos varejistas, a economia piorou em maio – em abril, 71,7% tinham percebido piora e em maio do ano passado, 93,9%.

O desempenho do subíndice da situação atual, na avaliação do economista da CNC, “reflete a desaceleração no ritmo de contração na atividade do comércio. Apesar da queda nas vendas do varejo acima do esperado em março, apontada pelo IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] na última Pesquisa Mensal do Comércio, na comparação anual as taxas negativas da evolução do volume de vendas vêm perdendo folêgo”, acrescentou Ferreira.

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