Últimas Notícias – 06/06

Homicídios no Brasil

As armas de fogo são “um personagem central” nos números sobre homicídios no Brasil, avaliou ontem o pesquisador Daniel Cerqueira, durante o lançamento do Atlas da Violência 2017. No estudo, o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública analisam dados de 2015 e informam que 71,9% dos 59 mil homicídios registrados no país naquele ano foram cometidos com armas de fogo. “O personagem central desse enredo é a arma de fogo”, disse Daniel Cerqueira, acrescentando que elas estão relacionadas a acidentes domésticos, suicídios e crimes decorrentes de conflitos interpessoais. “Existe uma ideia de que o cidadão angustiado com a violência vai se armar e ficar mais seguro, mas é ledo engano. A arma de fogo dentro de casa contribui para aumentar as probabilidades de alguém sofrer homicídio dentro daquela residência.”
O pesquisador afirma que a difusão do porte legal de armas também contribui para que mais armas cheguem ao mercado ilegal, seja via roubos ou vendas ilegais. Com o aumento dessa oferta no mercado ilegal, o preço dessas armas cai e mais “criminosos desorganizados”, como assaltantes, têm acesso a elas. “Cerca de 40% das armas apreendidas em crimes são de procedência nacional e foram registradas”, diz ele.
Se nacionalmente 71,9% dos homicídios se dão com armas de fogo, os estados em que a violência mais têm crescido nos últimos dez anos têm taxas bem maiores. Em Alagoas, 84,4% dos homicídios foram feitos com armas de fogo; no Ceará, foram 81,5%; na Paraíba, 83,1%; e em Sergipe, 85,1%.
Em números absolutos, as armas de fogo foram usadas em 41.817 casos de homicídio no país em 2015. O número de casos é 25,1% maior que em 2005.

fonte: Agência Brasil
Placas falsificadas

Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) estouraram, no Morro da Providência, no Centro do Rio, um laboratório de fabricação de placas falsificadas usadas para clonagem de veículos.
No local, foram encontradas placas confeccionadas e material para produzir novas. De acordo com informações da Polícia Civil, as investigações apontam que o local é gerenciado por um homem conhecido como Jorge Bigode, que faria parte de uma quadrilha especializada na clonagem de veículos.
Ainda segundo dados da especializada, o material apreendido seria usado por quadrilhas do Rio, São Paulo e Minas Gerais. As investigações continuam.

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