Na época do crime, o carro do policial foi recuperado e um homem preso. Ontem, Luan Dutra Ferreira foi capturado por agentes da DHBF
Fotos: Ivan Teixeira / Arquivo
Mais um homem acusado de participar da morte do policial militar Max Alexandre Geraldo Souza, de 40 anos, foi preso ontem por policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Luan Dutra Ferreira, juntamente de outros suspeitos, foi indiciado por homicídio consumado qualificado por participação na morte do PM. Ele foi executado no dia 18 de julho do ano passado na comunidade do Dique, no bairro Jardim Paraíso, em São João de Meriti. Max teria ido à favela levar um primo e um amigo quando foi interceptado por Luan. Ele foi identificado como PM e assassinado em seguida.
Max Alexandre, ao entrar na comunidade onde fora levar o primo e um amigo após deixarem uma festa de família, foi interceptado por Luan e outros traficantes de droga que, ao identificarem como policial militar desferiram contra ela vários disparos de arma de fogo. Apesar de socorrida, a vítima não resistiu aos ferimentos e veio a óbito a caminho do Hospital.
De acordo com agentes da Especializada, encontram-se identificados como autores do crime: Felipe dos Santos Silva Barros, o ‘Magrão’, Jeferson Willian Anibal Luiz, o ‘WL’, Daniel da Silva Barbosa, o ‘Gibi’ e David Rosa de Assis, o ‘Dark Rosa’. Este último ainda está foragido.
De acordo com policiais, no local do crime, capsulas de pistola 9mm e de fuzil Ak 47 foram encontradas. A vítima foi socorrida para o Pam Meriti, em Vilar dos Teles, aonde chegou ainda com vida, mas não resistiu e veio a óbito.
Segundo informações de parentes da vítima, Max morava em Santo Antônio de Pádua, no Norte Fluminense com a esposa e uma filha de três anos. Ele deixou outros dois filhos, um de 23 e outra de 14 anos. Ele estava na Baixada Fluminense para ir a uma festa de família em Belford roxo.
Max Alexandre chegou a ser chefe de gabinete na gestão do prefeito de Santo Antônio de Pádua, Josias Quintal, ex-secretário estadual de Segurança Pública do Rio. Atualmente tinha um escritório de advocacia na mesma cidade.
