Contraventor e PM são mortos em hotel da Barra da Tijuca

O crime aconteceu dentro do Hotel Transamérica. Hayton Escafura e a PM Franciene Soares foram executados dentro de um apartamento
Fotos: Divulgação / WhatsApp

Policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DH) informaram que o contraventor Haylton Escafura e a PM Franciene Soares, assassinados na madrugada de ontem, no Hotel Transamérica, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, tentaram se esconder no banheiro para fugir dos criminosos. Ainda de acordo com a polícia, duas pessoas cometeram o crime. Anteriormente, fora divulgado que um apenas um homem mascarado teria sido responsável pelos assassinatos. A dupla seguiu do estacionamento do hotel até o apartamento de Haylton, utilizando as escadas. Outra informação confirmada pela polícia é que, diferente do que se acreditava, a porta do hotel onde o casal estava não era blindada.
“Identificamos disparos de três armas diferentes. Duas pistolas e um fuzil. Agora estamos ouvindo funcionários do hotel e recuperando imagens para tentar traçar a rota de fuga dos assassinos”, disse o delegado Fábio Cardoso, titular da DH.
Haylton e Franciene foram encontrados mortos dentro do banheiro do quarto em que estavam, no oitavo andar do hotel de luxo, por volta das 3h. Ambos foram atingidos por pelo menos dez tiros. O apartamento onde ocorreu o crime pertencia a Hayton e ele morava no local. Várias cápsulas de pistola e fuzil foram encontradas nos cômodos da residência. Franciene Soares era lotada na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha e estava na Polícia Militar desde 2014. Ela era nutricionista de formação e ex-guarda municipal. A PM deixa uma filha, de aproximadamente 5 anos. Já Haylton, que é filho do bicheiro José Caruzzo Escafura, o Piruinha, é contraventor e foi condenado há 15 anos e quatro meses de prisão em 2012. Segundo o Tribunal de Justiça, ele cumpria liberdade condicional.
Haylton era acusado de contrabandear equipamentos eletrônicos para “viciar” máquinas caça-níqueis. Ele também era acusado de chefiar uma quadrilha que importava ilegalmente carros de luxo usados. Artistas e jogadores de futebol eram clientes da agência, que funcionava na Barra da Tijuca, na Zona Oeste.

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