Furtou baterias

Um homem foi preso em flagrante por policiais da 58ªDP (Posse) acusado de furtar baterias de empresas de telefonia. Segundo o delegado Adriano França, ele foi preso no momento em que retirava bateria de antenas na Rua Abiru, no bairro de Rodilândia, em Nova Iguaçu. A quadrilha seria especializada em roubo desse produto. Eles já eram investigados e ontem um funcionário da empresa Nextel esteve na delegacia para comunicar que foram roubadas 48 baterias de uma antena do bairro Rodilândia, em Austin. Após analisar imagens de câmeras instaladas nas proximidades de onde aconteceu o crime, os policiais conseguiram identificar um dos acusados como sendo Hesilander Antônio da Silva. Segundo a polícia, o restante da quadrilha também já foi identificado.
Eles também conseguiram localizar o veículo que era usado para transportar os produtos. Após pesquisarem a placa do veículo no sistema do DETRAN, os agentes conseguiram identificar e localizar o proprietário do veículo, que informou aos policiais ter vendido o carro para Hesilander. Após outras investigações, os agentes chegaram ao acusado no bairro Ouro Preto, também em Nova Iguaçu, onde foram encontradas 247 baterias da empresa Nextel, avaliadas no valor de 247 mil reais.
Funcionários da empresa relataram que o material recuperado serviria para ter fios de cobre retirados e serem usados em redes clandestinas “Gato Net”, carros de som e outras finalidades. O preso será transferido para o sistema penitenciário de Bangu e as investigações irão continuar até o restante da quadrilha ser preso.

‘Riquinho’ atrás das grades

Carlos Henrique Carvalho, conhecido como “Riquinho”, de 21 anos, foi preso por policiais do 20ºBPM (Mesquita) acusado de roubo de veículos. Segundo o sub-tenente Santos, que comandava a guarnição do Grupamento de Ações Táticas (GAT) da 1ª Companhia, eles receberam ordens do batalhão para que fossem até a rua Dalva Tinoco, localizada no Jardim Canaã, em Nova Iguaçu, a fim de recuperar um veículo de marca Fiat Idea. Ao chegarem ao local, eles conseguiram avistar o veículo e alguns populares apontaram para a residência de nº 196, indicando que ali estaria escondido o dono do veículo. Os policiais entraram na casa, onde o acusado logo se entregou dizendo “perdi! A chave do veículo está aqui!”. Perguntado sobre a procedência do veículo, Carlos respondeu que o carro estava abandonado no bairro Palmares e que apenas pegou o veículo a fim de ir para casa dormir, afirmando que não era ladrão e apenas um dos “frentes” do bairro. Carlos ainda seria suspeito de praticar vários roubos em Comendador Soares, Nova Era e na Estrada de Madureira. Também foi constatado que o veículo é roubado na área da 31ªDP (Ricardo de Albuquerque) e tinha a placa dianteira e traseira adulteradas.

Audiência com PMs

A Auditoria da Justiça Militar realiza hoje, às 13h, audiência de instrução e julgamento de quatro policiais militares que respondem a processo de corrupção ativa de testemunha no caso que culminou com a morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, em 2013. Os PMs Edson Raimundo dos Santos, Luiz Felipe de Medeiros, Newland de Oliveira e Silva Junior e Bruno Medeiros Athanasio são réus na ação penal militar. Segundo a denúncia, os policiais teriam atrapalhado as investigações da Divisão de Homicídios (DH) sobre o desaparecimento e morte de Amarildo.
Dois dos quatro réus neste caso foram condenados em outro processo pelos crimes de tortura seguida de morte, ocultação de cadáver e fraude processual. Em fevereiro do ano passado, Edson Raimundo dos Santos foi sentenciado a 13 anos e sete meses de reclusão, Luiz Felipe de Medeiros recebeu pena de 10 anos e sete meses de reclusão.