Prefeitura de Meriti terá que recolher livro polêmico

Câmara determina que Prefeitura recolha conto que sugere casamento entre pai e filha

O vereador Léo Vieira, Presidente da Comissão de Educação da Câmara de São João de Meriti, enviou oficio à Secretaria de Educação do município, determinando que seja recolhido das escolas municipais o livro: “Enquanto o sono não vem”.
A obra infantil, adquirida pelo Programa de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) para alunos de 1º, 2º e 3º anos do ensino fundamental, aborda o tema incesto e não foi aprovada pela Comissão de Educação por ter seu conteúdo avaliado como impróprio para crianças de seis a oito anos de idade.
De autoria do escritor José Mauro Brandt, a obra é dividida em oito contos. Um deles, A triste história de Eredegalda, fala sobre o desejo de um rei em se casar com a mais bonita de suas três filhas. Diante da negativa, a menina é castigada e acaba morrendo de sede.
Vereador comenta a decisão
Para o vereador Léo Vieira é importante que as crianças tenham acesso a uma educação eficiente com livros de qualidade à disposição. “O que vimos foi um livro que pune uma filha por se negar a atender o pedido de casamento de seu pai, desconstruindo assim, os valores familiares. São crianças das séries iniciais, que tem entre seis e oito anos, tendo acesso a uma história em que o pai quer cometer incesto. Isso é crime! Não podemos aguardar o MEC mandar recolher os livros. Nesta fase, a criança está se conhecendo, formando seus valores, e um livro como este vai contra todos os princípios morais e cristãos”, ressalta.

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