O casal de idosos João Carlos da Rocha, de 63 anos, e Maria Diana da Rocha, de 64 anos, mortos a tiros na manhã desta quinta-feira pelo ex-genro, o policial civil Marcelo Flávio Camardella Bravo, de 41 anos, serão enterrados no mesmo local que o policial, no Cemitério Confraria Nossa Senhora da Conceição, no bairro de Santana, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

Segundo um funcionário do cemitério, o casal de idosos será veledo assim que o Instituto Médico Legal (IML) liberar os corpos. O funcionário, que ainda não sabe os horários dos enterros, informou ainda que a intenção é velar e enterrar os idodos antes do policial, para evitar que as famílias fiquem próximas no mesmo período.

Bravo, que era lotado na 24ª DP (Piedade), matou os ex-sogros e se matou em seguida, no bairro Fonseca, em Niterói, nesta quinta-feira. O crime ocorreu por volta das 10h30, num imóvel da Rua Airosa Galvão, onde moravam os ex-sogros do policial.

Conforme revelaram testemunhas, o policial entrou na casa e atirou primeiro contra o ex-sogro. Maria da Rocha tentou fugir, mas o polical atirou contra ela também.

Ainda de acordo com testemunhas, Barvo tentou fugir com a filha de 5 anos, mas foi impedido pela ex-mulher, Luciana da Rocha, que estava separado há oito anos. O policial, então, a agrediu com uma coronhada na cabeça e fez novos disparos contra a sogra, que ainda estava viva. A ex-mulher correu com a filha para o banheiro, mas o policial foi atrás e se matou na frente das duas com um tiro na cabeça.

Marcelo não aceitava o fim do relacionamento com Luciana, que passou a morar com os pais. Por causa do ferimento na cabeça, a ex mulher do policial foi levada para o Hospital Estadual Azevedo Lima, no mesmo bairro, e recebeu alta, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. A filha do casal não sofreu ferimentos.