Nota de pesar de suicídio de investigador não cita casal morto por ele

O policial Marcelo Flávio Camardella Bravo era investigador da 24ªDP (Piedade) e assassinou um casal

A Polícia Civil do Rio divulgou ontem à tarde (23), uma nota de pesar pela morte do policial Marcelo Flávio Camardella Bravo, de 41 anos, investigador lotado na 24ª DP (Piedade). Na última quinta-feira, ele se suicidou com um tiro na cabeça depois de matar os ex-sogros na casa deles, no bairro do Fonseca, em Niterói, Região Metropolitana do Rio. No comunicado, a Polícia não menciona o casal assassinado. A nota informa que a Polícia Civil está solidária à família, colegas e amigos de Marcelo, que, depois de atirar contra João Carlos da Rocha, de 63 anos, e Maria Diana da Rocha, de 64 anos (seus ex-sogros), se matou com um disparo na cabeça na frente da ex-mulher e da filha de 5 anos.
O comunicado fala ainda que o sepultamento iria ocorrer ontem (23) no Cemitério do Maruí, no bairro de Barreto, em Niterói, com velório previsto para às 14h30.
A chefia da Polícia Civil destacou também que Marcelo tinha pouco mais de sete anos de serviços prestados à instituição, mas não comenta que o policial era readaptado pela psiquiatria.
Luciana da Rocha, ex-mulher do criminoso, prestou depoimento à polícia e afirmou que o ex-marido havia sido diagnosticado com transtorno bipolar. De acordo com informações da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), o inspetor era readaptado pela psiquiatria. Com ele foi apreendida uma pistola de propriedade da Polícia Civil e um revólver particular. A especializada apura as circunstâncias do crime.

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