Rosangela Gomes participa de reunião em prol do Hospital Geral de Nova Iguaçu

“O Hospital da Posse vem se arrastando há anos. A angústia do povo é a nossa angústia”, diz Rosangela, primeira à direita
Erick Bello/Divulgação

A deputada federal Rosangela Gomes participou, na última segunda-feira (26), de uma reunião e visita ao Hospital Geral de Nova Iguaçu, o Hospital da Posse, com o objetivo de buscar soluções para os problemas do hospital. A visita contou com a presença do representante do Ministério da Saúde, Sérgio Costa; do prefeito de Nova Iguaçu, Rogério Lisboa; do secretário Municipal de Saúde, Hildoberto Carneiro; do Diretor do HGNI, Joé Sestello e outras pessoas diretamente envolvidas no assunto.
Para Rosangela Gomes, o problema não é somente financeiro, mas também estrutural. “O Hospital da Posse vem se arrastando há anos. A angústia do povo é a nossa angústia. É uma tristeza imensa ver os pacientes e familiares implorando por melhor atendimento. Nós estamos trabalhando para que isso aconteça. Eu já destinei emenda parlamentar para lá, mas não foi aproveitada pelo antigo prefeito. Este ano já estive no Ministério da Saúde com o prefeito Rogério Lisboa para que juntos consigamos um aumento no repasse financeiro, que seria um dos passos para a solução do problema”.
O representante do Ministério da Saúde, Sérgio Costa, ficou impressionado que mesmo com o tamanho do hospital, o mesmo não dá vazão no atendimento. “O hospital é imenso, mas não atende só um município. Se conseguir de fato organizar a região, ele conseguirá se estruturar melhor. Mas, como a demanda dos hospitais vizinhos é muito grande, isso passa a ser uma questão de organização do Estado. Agora que eu conheço as necessidades de perto, eu me comprometo a verificar o status dos pedidos já feitos anteriormente para fortalecer que sejam atendidos”, garantiu.
O prefeito Rogério Lisboa disse já ter pensado em manter o hospital com portas fechadas, ou seja, restringindo o atendimento a casos excepcionais, porém, bateu de frente com outra dificuldade. “Já temos uma cultura em que os pacientes da Baixada Fluminense procuram o Hospital da Posse. Se fechássemos as portas, seria um caos só. Mas mesmo assim continuamos e o resultado é um atendimento não satisfatório por todos. O problema é que não tem como dar vazão no atendimento, uma vez que cerca de 45% do atendimento é de moradores de outras cidades. Por isso estamos pedindo ajuda do Ministério da Saúde. A prefeitura de Nova Iguaçu não consegue manter esta conta sozinha”, afirmou o prefeito, que deixou claro que apesar de ter reclamações, também teve elogios de pacientes e familiares.
Já o especialista no quesito Hospital Geral de Nova Iguaçu, por estar na direção desde 2013, Joé Sestello cobra que o estado faça uma normatização exigindo que os municípios regulam seus próprios pacientes, para ?então assim ?desafogar o atendimento do HGNI. “Se o Estado é o gestor regulador, isso tem que ser cumprido, senão nada vai funcionar. O que acontece é a superlotação dos postos de atendimento da cidade sendo custeadas com recursos municipais. Por exemplo, 70% dos pacientes de Miguel Couto é de Belford Roxo”, garantiu categoricamente e acrescentou que uma das causas para a falta de investimento na atenção básica é a sobrecarga no investimento no Hospital da Posse. “Quando teve o acidente ferroviário em Mesquita, foram quase duzentos atendimentos em duas horas. Ou seja, lá não tinha capacidade para atender nenhum paciente”, finalizou. (Fonte: Ascom/Deputada federal Rosangela Gomes).

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