Ex-goleiro do Botafogo sofre edema cerebral após tentativa de assalto em Caxias

Max foi goleiro do time carioca entre os anos de 2002 e 2007
Reprodução / Internet

Um ex-jogador de futebol está internado após sofrer uma tentativa de assalto em Duque de Caxias há aproximadamente 20 anos. Goleiro do Botafogo entre os anos de 2002 e 2007, Max está internado no Hospital da Lagoa, na Zona Sul do Rio de Janeiro, desde a última segunda-feira. Segundo informações da esposa do ex-jogador, Marilsa Faislon Luzia, o arqueiro sofreu um edema cerebral após ser vítima de um acidente de carro durante a ação dos criminosos.
“O Max teve uma edema na cabeça. Nós sofremos um assalto perto da nossa casa, em Duque de Caxias. Os bandidos jogaram o carro para cima da gente e vieram de frente. O Max teve uma fratura na mão, na mão direita. Então, ele foi atendido na emergência e engessou. Mas sobre a pancada na cabeça ele não ficou falando, não. Eu estava junto com ele no assalto. Eram quatro caras com escopetas. Foi muito tenso. Quando os caras entraram no carro, o carro não andava. Teve perda total. Isso aconteceu há 20 dias. Na sexta passada, ele acordou falando coisas sem sentido, sem nexo. Eu acordei muita assustada”, disse.
Ainda de acordo com a esposa do ex-jogador alvinegro, os criminosos não conseguiram levar o veículo, que ficou danificado com a batida. Marilsa Faislon Luzia relata ainda que ela e o marido foram ameaçados após a colisão entre os carros e passaram por momentos de pânico.
“Na realidade, eles nos abordaram de frente e acabaram batendo de frente com a gente. Acho que eles perderam o controle do carro. Quando eu levantei a cabeça, saíram quatro caras do carro. Eles ameaçaram matar o Max, revistaram ele, acharam que ele era policial. O Max demorou muito a sair do carro, porque estava machucado na mão. O airbag não ativou na batida. Eu me joguei no chão. Depois, o Max deitou no chão junto comigo. Eles entraram no carro, mas não conseguiram andar. Eles pegaram outro carro que vinha em nossa direção e não levaram nada nosso”, declarou.
O edema cerebral é um inchaço no cérebro, resultante do aumento de líquidos dentro e entre as células que o compõem. E pode ser causado por pancadas na cabeça. Ainda de acordo com Marilsa Faislon Luzia, Max está internado em observação e consegue se comunicar, mas continua confuso. Segundo a esposa, ainda não é possível saber se o ex-goleiro ficará com sequelas.
“Ainda não sei onde ele bateu com a cabeça. Mas nós achamos que ele bateu no para-brisa do carro, porque ficou quebrado. Comecei a procurar um médico porque a cabeça dele estava doendo muito. Fizemos uma tomografia no domingo em Duque de Caxias. Na tomografia, apareceu um edema. Depois, fui em um consultório em Botafogo. Lá, nós vimos que o edema era muito grande. Nós fomos correndo para os médicos na segunda e, na segunda mesmo, conseguimos interna-lo. Ele está internado e ainda está com muita confusão, ainda está confuso com as coisas. A gente não sabe de nada ainda (se ele terá sequelas). Nós estamos muito arrasados. Temos um filho de 12 anos em casa. Mas tenho fé em Deus que isso vai passar”, afirmou.
Revelado pela Portuguesa-RJ, Max acumula passagens por America, Bangu, Friburguense, Vila Nova-GO, Itumbiara, Joinville e Boa Esporte. O arqueiro viveu o grande momento da carreira no período em que atuou pelo Botafogo, entre 2002 e 2007, quando foi titular diversas vezes no clube. Antes de se aposentar, defendeu o Barra da Tijuca, em 2014.

 

Fonte: Globoesporte.com

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