Doméstica acusa Tiririca de dizer em seu ouvido: “Vou comer seu c…; vou comer sua bu…”.

“Trata-se de mais uma tentativa de extorsão”, reiterou Tiririca. O parlamentar afirmou sofrer chantagem da ex-funcionária
Reprodução / Arquivo Pessoal

A empregada doméstica Maria Lúcia Gonçalves acusa o deputado federal Tiririca de tê-la assediado sexualmente em duas ocasiões, no ano passado. O deputado conta com foro privilegiado e, por isso, o processo corre no STF, em que o ministro Celso de Mello abriu vista para a Procuradoria-Geral da República se manifestar. De acordo com os depoimentos dela à 10ª Delegacia de Polícia de Brasília, o parlamentar a segurou pelo braço e, segurando-a pela cintura, teria cantado “vou comer seu cu, vou comer sua buceta”.
A trabalhadora afirmou que teria conseguido se soltar para se esconder atrás de um sofá. Tiririca teria, então, corrido atrás dela pelo apartamento: “Nesse momento percebeu que Tiririca estava com o pênis ereto”, diz o texto liberado pela polícia ao portal Metrópoles, cujo conteúdo foi confirmado pelo portal Diário do Poder. Em outra ocasião, a mulher afirma que a filha de Tiririca teria presenciado o crime. A menina de oito anos teria empurrado o pai para pará-lo. Dois assessores dele também teriam sido testemunhas da cena.
A mulher de Tiririca, Nana Magalhães, fez um boletim de ocorrência contra Maria Lúcia no ano passado. Segundo ela, a ex-funcionária tentou extorquir dinheiro dos patrões após ter sido demitida por beber no trabalho. “Insatisfeita com a demissão, Maria Lúcia disse que, se não lhe fosse entregue a quantia de R$ 100 mil no ato da rescisão contratual, ela iria prejudicar a comunicante e seu esposo”, diz o boletim de ocorrência.
“Trata-se de mais uma tentativa de extorsão”, reiterou Tiririca ao Diário do Poder. O parlamentar afirmou sofrer chantagem da ex-funcionária e declarou apoio à iniciativa da esposa que, segundo ele, em razão do “sigilo de justiça”, foi impedida de falar à imprensa.

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