Atacante entrou no segundo tempo, balançou a rede, empatou o jogo contra a Chape e saiu de campo aplaudido pela torcida
Nelson Perez / Divulgação

Foi dos pés de Marcos Júnior que saiu o gol de empate do Fluminense já nos acréscimos da partida contra a Chapecoense, pelo Brasileirão na última segunda-feira, no Giulite Coutinho, em Mesquita. O atleta, que estava no banco de reservas e ajudou o time a somar um ponto em casa, ficou feliz em marcar, mas gostaria de sair de campo com a vitória.
“Fazia muito tempo que eu não jogava, então, fico feliz por ter entrado e ajudado a equipe com o gol. Mas não com o resultado, não foi legal. Acho que dava para ganhar, pois melhoramos muito no segundo tempo”, declarou o jogador.
Sobre os gols sofridos, Marcos Júnior entende que foi consequência da desatenção do time. “Acho que faltou um pouco de concentração, pois a equipe deles estava com um jogador a menos e em uma bobeira dentro da área, sofremos o gol. E nem sei se foi gol realmente, mas agora temos que pensar à frente, pensar no próximo jogo”, disse.
Com a ausência de Richarlison do confronto contra o Bahia, suspenso após levar o terceiro cartão amarelo, Marcos Júnior projeta continuidade no trabalho, mas ressalta que todos estão preparados para entrar e ajudar o time. “É uma chance, mas não depende só de mim. Depende do Abel e das opções que ele vai usar”, destacou o atacante.

Comandante não gostou e criticou
o estado do gramado do ‘Vermelhão’

Abel sobre o gramado: “não está bom, os jogadores reclamaram muito
Nelson Perez / Divulgação

O jogo com a Chapecoense foi o primeiro do Fluminense como mandante nesta edição do Campeonato Brasileiro no estádio Giulite Coutinho, em Edson Passos. E Abel reclamou das condições do gramado do ‘Vermelhão, como também é conhecido o estádio do America, em Mesquita, pedindo mais cuidado para que o seu time consiga desenvolver melhor o jogo nas outras partidas como mandante.
“Não está bom, os jogadores reclamaram muito. Parece que não está com uma drenagem boa suficiente embaixo, porque campo molhado é uma coisa, mas em todo momento, quando finca o pé de apoio no chão, o pé afunda e a grama sobe. A casa é emprestada, quem é o responsável tem que ter um cuidado maior. Não é a primeira vez, no estadual também aconteceu, com chuva, fica mais complicado. Gostaria que tivesse um campo convincente para os dois times, minha equipe é mais leve e sentiu, por serem uma equipe do Sul do país, a Chape tem mais facilidade de jogar em campo mais pesado do que nós, cariocas”, comentou.
O empate levou o Fluminense aos 16 pontos, em sétimo lugar no Brasileirão. O time voltará a jogar no próximo domingo, quando visitará o Bahia, na Fonte Nova, pela 12ª rodada.

por Jota Carvalho