Mulher morre em Meriti

A violência na Baixada Fluminense não para. A enfermeira Erica Feitoza, de 27 anos, foi morta em uma tentativa de assalto na manhã de ontem no bairro Éden, em São João de Meriti. A mulher havia sido assalta cinco dias atrás no mesmo local. Por volta das 6h20 de ontem, Erica aguardava o ônibus na Avenida Getúlio de Moura para ir para o trabalho, quando foi abordada por criminosos. Após ser atingida por um projétil no tórax, Erica chegou a ser socorrida por moradores. Ela foi levada para a Casa de Saúde e Maternidade Terezinha de Jesus, em São João de Meriti, mas não resistiu. Cinco dias antes, a enfermeira relatou em seu perfil no Facebook que havia sido roubada no mesmo local. “Acabei de ser assaltada chegando do plantão praticamente na porta da minha casa”, escreveu ela na rede social.
Amigos da enfermeira lamentaram a morte de Erica. “Que Deus conforte o coração da família”, escreveu um internauta. “Meu Deus! Muito triste um marginal ceifar a vida de um trabalhador!”, escreveu outro. O caso foi registrado como tentativa de latrocínio na 64ª DP (São João de Meriti). De acordo com a Polícia Civil, diligências estão sendo feitas na região para encontrar os criminosos e testemunhas do caso serão ouvidas.

Acusado de infectar mulheres

O homem acusado de infectar mulheres com vírus do HIV intencionalmente e que estava foragido desde a noite da última segunda-feira, quando teve a prisão preventiva decretada, entregou-se à Justiça do Rio. Renato Peixoto Leal Filho, 46 anos, é portador do vírus do HIV e acusado de fazer sexo sem proteção com mulheres e de não avisá-las de sua condição, o que teria acontecido repetidas vezes por vários anos. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio, Renato, denunciado por lesão corporal gravíssima (tentativa de contaminar mulheres com o vírus HIV), se apresentou acompanhado por seu advogado no cartório da 19ª Vara Criminal da Capital. Ele foi orientado a comparecer na 5ª DP (Mem de Sá), onde foi preso.
A prisão preventiva do acusado foi expedida no dia 30 de maio e a defesa tentou recorrer, mas a Justiça negou o pedido. Ontem à tarde, esteve agendado a audiência de instrução e julgamento do caso. Na decisão que pediu sua prisão preventiva, a desembargadora da 19ª Vara Criminal, Katya Monnerat, disse que havia “perigo na manutenção da liberdade do réu”, por conta da sedução de mulheres nas redes sociais.