Futuro da AACD será decidido esta semana

O fechamento do centro de reabilitação poderá deixar centenas de crianças e adultos sem tratamento
Ivan Teixeira/Jornal de Hoje/Arquivo-26/06/2017

Será decidido nesta quinta-feira (13), a partir das 13h, o destino do tratamento das 230 pessoas, entre crianças e adultos, que são atendidas na Associação de Assistência a Criança Deficiente (AACD), situada no bairro Jardim da Viga, em Nova Iguaçu. Familiares de pacientes acionaram a prefeitura de Nova Iguaçu na Justiça, para que o prefeito Rogerio Lisboa (PR) pague a dívida cobrada pela instituição e que esta mantenha o atendimento, já que o contrato com o município vai até março.
De acordo com Gilcimeire Alves, 40 anos, na última terça-feira (3) houve uma reunião no fórum de Nova Iguaçu entre pais de crianças que recebem atendimento na AACD, o prefeito e outros representantes do governo para discutir se a instituição continua no município ou encerra suas atividades no dia 30 de setembro, como anunciou a gestora Luciana Martins. Ainda de acordo com Gilcimeire, a Justiça não deverá permitir que os gestores da AACD quebrem o contrato assinado com o município de Nova Iguaçu, já que a data do documento só expira em março no próximo ano.
Os pais querem, também, que Rogerio Lisboa pague as dívidas, que seria pouco mais de R$ 600 mil, referentes a despesas não pagas pelo governo passado.
Luciana já disse que o conselho administrativo não acredita na palavra do prefeito, alegando que faltou a compromissos anteriores. Mas Lisboa insiste em afirmar que está disposto a cumprir tudo que ficar decidido perante a Justiça, desde que a AACD continue prestando o atendimento aos pacientes de Nova Iguaçu.
Na dúvida, pais e mães de crianças, e também adultos, fazem atos de protesto, acionam a imprensa e promovem manifestações públicas, a exemplo do fechamento da Rodovia Presidente Dutra (30), para chamar a atenção das autoridades contra o encerramento das atividades da AACD no município. A Justiça, diante do impasse e do jogo de empurra, sugeriu a audiência pública, com a participação das partes interessadas, ou não, para decidir o que fazer.

 

Por Davi de Castro (davi.castro@jornalhoje.inf.br)

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