Federação de Treinadores lamenta Demissões no Brasileirão

A Federação Brasileira de Treinadores de Futebol emitiu nota de repúdio às recentes demissões no Campeonato Brasileiro. Segundo a entidade, a atitude dos dirigentes não deveria “acontecer num futebol que pretende, um dia, voltar a ser o maior do mundo”.
Curiosamente, a nota dá destaque aos casos de Vagner Mancini e Eduardo Batista, respectivamente, desligados recentemente por Chapecoense e Atlético-PR. Porém, em nenhum momento cita o nome do ex-goleiro Rogério Ceni, demitido do São Paulo após maus resultados na temporada.
Paulo Autuori foi o primeiro a “dançar” nesta edição do Brasileirão. Ele, porém, quando deixou o comando técnico do Atlético-PR, no dia 23 de maio, assumiu um cargo na diretoria do clube.
>> Confira a nota: Nota de repúdio da Federação Brasileira de Treinadores de Futebol às demissões de técnicos. A Federação Brasileira de Treinadores de Futebol (FBTF) vem externar toda sua contrariedade e repulsa com os recentes acontecimentos que marcaram, mais uma vez, de forma equivocada, desrespeitosa e covarde as demissões de treinadores de futebol em nosso país.
A dispensa de treinadores se tornou um ato sistêmico no qual decisões são tomadas de forma irresponsável, acarretando em problemas para o profissional, para o pai de família e, inclusive, para os próprios clubes, que acabam multiplicando seus custos anuais com treinadores.
Demissões de Vagner Mancini, Eduardo Batista, entre tantas outras nas quatro séries do Campeonato Brasileiro, não deveriam mais acontecer num futebol que pretende, um dia, voltar a ser o maior do mundo.
A FBTF continuará lutando pela aprovação da Lei Caio Júnior em Brasília e buscará, através de proposta à CBF, criar mecanismos de proteção nos regulamentos das competições para que os treinadores possam ter mais segurança para exercer suas funções.

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