Representantes de oito empresas têm participado dos encontros em Nova Iguaçu

Reduzir o desperdício e aumentar a produtividade são orientações que os empresários recebem no programa Lean Manufacturing – Manufatura Enxuta, que o Sebrae/RJ está oferecendo na Baixada Fluminense. Representantes de oito empresas têm participado dos encontros em Nova Iguaçu de olho na melhoria dos negócios. Os analistas do escritório regional do Sebrae/RJ na Baixada I reuniram, nesta semana, os empresários para discutir experiências, avaliando números e vendo onde podem economizar, com a reformulação de linhas de produção e da gestão, traçando metas para ganhar mais.
O Manufatura Enxuta é voltado para a otimização de produtos e processos ligados ao aumento da produtividade e qualidade, por intermédio de conceitos e ferramentas básicas, voltados a implementação dos sistemas de manufatura enxuta e aplicação da metodologia Lean, com foco em resultados a curto prazo, segundo o Sebrae/RJ.
“É interessante ter um olhar de fora observando os setores que precisamos mudar”, diz Inaldo José Almeida, gerente de uma das lojas da Prolar. “Já vimos várias ideias para melhorar”, completa Luciano Macedo, também gerente na rede. Já para os representantes da Violeta Skate Rock a meta é otimizar a produção. “Queremos a redução de desperdícios”, frisa Márcio Alexandre Alvez, que toca com a esposa Andréa Ávila o negócio de vestuário inspirado no estilo rock’n’roll.
O programa tem um consultor exclusivo para acompanhar as empresas, nos trabalhos em grupo e em visitas individuais. Após estudar o processo de produção e caminhos dos negócios com os funcionários da empresa, os problemas são levantados, bem como as propostas para resolvê-los. Os objetivos são o aumento de produtividade; as melhorias ergonômicas; o controle e otimização de estoque; a redução de tempos, movimentos e desperdícios; a otimização de layout da empresa e do controle de qualidade.
Participantes do programa pela segunda vez, os gestores da Alfatec recomendam a metodologia do Manufatura Enxuta. “Tivemos a assessoria pela primeira vez, em 2015, e conseguimos resolver alguns problemas em uma das nossas linhas de produção. Agora, queremos resolver os das outras”, conta o sócio Alexandre Abud, que atua no mercado de equipamentos para cozinhas industriais.