Felipe Bornier quer inibidores de apetite liberados

“Atualmente, a obesidade infantil também se transformou em um problema sério de saúde que já atinge parte expressiva da população”, diz o parlamentar Foto: Heleno Rezende/Divulgação

“Atualmente, a obesidade infantil também se transformou em um problema sério de saúde que já atinge parte expressiva da população”, diz o parlamentar
Foto: Heleno Rezende/Divulgação

Projeto de Lei 2431/11, de autoria do Deputado Felipe Bornier (PSD/RJ), que libera venda de remédios inibidores de apetite seguiu para análise do Senado Federal. A maioria dos deputados concordou, na terça-feira (23), em rejeitar Recurso 261/13 que exigia apreciação da matéria em plenário. O projeto foi aprovado em todas as comissões em caráter conclusivo.
Com a decisão, caberá aos senadores analisar se esses medicamentos voltarão ao mercado novamente. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a venda dos inibidores de apetite em outubro de 2011.
Felipe Bornier foi o primeiro parlamentar a tomar iniciativa em favor dos pacientes que precisam de tratamento contra a doença. “Hoje a Câmara finalmente entendeu a importância de devolver o direito dos pacientes e a autonomia dos médicos de prescrever medicamentos contra obesidade. Agora, continuaremos a luta no Senado em favor de mais da metade da população brasileira que sofre com sobrepeso”, declarou.

IBGE: 15% das crianças com idade entre cinco e nove anos sofrem com a obesidade

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De acordo com o parlamentar, a proibição da venda dos inibidores provocou aumento da obesidade mórbida e da compra de remédios no mercado negro, assim como a procura por cirurgias bariátricas com grande impacto no Sistema Único de Saúde (SUS).
“Atualmente, a obesidade infantil também se transformou em um problema sério de saúde que já atinge parte expressiva da população. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 15% das crianças com idade entre cinco e nove anos sofrem com problemas de obesidade”, acrescentou.
Ainda segundo o deputado, entidades como Conselho Federal de Medicina, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e Associação Brasileira de Nutrologia defendem que remédios emagrecedores devem ser fiscalizados e não proibidos.

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