Vereadora de Mesquita rende homenagens às mulheres negras

A vereadora Cris Gêmeas parabenizou a todas as mulheres homenageadas pelo destaque na sociedade
Fotos: Maicon Salles

Em comemoração ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em dia 25 de julho, a vereadora de Mesquita Cristiane Pelica, a Cris Gêmeas, promoveu, nesta semana, uma homenagem à 200 lideranças femininas negras com destaque na sociedade civil organizada. O ato foi promovido juntamente com a União Brasileira de Mulheres e reuniu no Auditório do Fórum de Mesquita representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
A celebração ocorreu na última quinta-feira (27) e também contou com a presença do prefeito de Mesquita Jorge Miranda, da desembargadora Drª Ivone Caetano, e de representantes da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), UNEGRO, União Brasileira de Mulheres do Rio de Janeiro (UBM-RJ), União Brasileira de Mulheres de Mesquita (UBM Mesquita) e Associação de Gays e Amigos de Nova Iguaçu e Mesquita (AGANIM).

Alguns homenageados ao lado da vereadora Cris Gêmeas, do prefeito Jorge Miranda e da desembargadora Drª Ivone Caetano
Fotos: Maicon Salles

O Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o primeiro Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingo, capital da República Dominicana, como marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. Cerca de 200 milhões de pessoas que se identificam como afrodescendentes vivem na América Latina e no Caribe, e são as mais afetadas pela pobreza, marginalização e pelo racismo, que atingem ainda mais as mulheres negras. No Brasil, a data também é nacional, foi instituída por uma Lei de 2014, sancionada pela então presidente Dilma Rousseff, como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.
Tereza de Benguela é considerada uma grande guerreira mato-grossense e também um símbolo da resistência negra no Brasil colonial. Líder quilombola, Tereza viveu no século XVIII e foi companheira de José Piolho, chefe do Quilombo do Quariterê, nas proximidades da Vila Bela da Santíssima Trindade, em Mato Grosso. Após a morte de José Piolho, ela assumiu o comando da comunidade quilombola e lutou pela liberdade.

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