Serial killer da Baixada terá novo julgamento em novembro

Sailson José das Graças, conhecido como o ‘serial killer da Baixada’ confessou ter cometido 40 assassinatos
Fotos: Divulgação / Internet

Foi marcado para o dia 7 de novembro o julgamento de Sailson José das Graças, conhecido como o serial killer da Baixada Fluminense. O réu confessou ter cometido 40 assassinatos em nove anos – de 2005 a 2014 -, incluindo uma criança de dois anos. O júri será realizado pela 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu. Sailson está preso desde dezembro de 2014 e seu primeiro julgamento ocorreu em abril deste ano. Neste processo, o réu é acusado dos crimes de homicídio qualificado e de ser responsável, junto com sua namorada, Cleusa Balbina de Paula, pelas mortes de Fernanda Hazelman, e do filho dela, o bebê Pedro Hazelman.
Na época do crime, Sailson disse que sentia prazer no momento em que tirava a vida das suas vítimas. “Eu parava na padaria, numa praça, ficava vendo jornal. Olhava para uma mulher e falava: ‘é essa’. Ia seguindo até em casa, mas nunca estuprei ninguém. Mulher pra mim tinha que ser branca, negra não, por causa da minha cor. Eu tinha prazer quando ela se debatia, gritava e me arranhava. Eu pensava que eu era meio maluco, às vezes normal”, disse.
Demonstrando muita frieza e calma, Sailson afirmou ser viciado em matar: “A primeira mulher que eu matei foi estrangulada com as mãos. Sentia prazer, gostei! Tinha um desejo muito forte. Já matei umas 38 mulheres, tinha vício”, garante o serial killer, que se arrepende de apenas um crime.
Sailton, Cleuza e José Messias, outro preso, moravam na mesma casa, em Corumbá, bairro de Nova Iguaçu. Sailson já foi preso por roubo em agosto de 2007, preso por furto em janeiro de 2007, porte ilegal de armas, fevereiro de 2010 e furto privilegiado, em 23 de fevereiro desse ano. Para aprender a matar, Sailson contou que viu filmes “de psicopata”, como “O colecionador de corpos”, “Acorrentados” e “O colecionador de ossos”. “Aprendi a fazer, a matar direito. Pelo menos com as mulheres…”, vangloria-se o acusado.

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