Waltinho reúne secretariado e pede continuidade do trabalho

Novo prefeito percorreu diversas ruas de Mesquita durante a manhã de ontem
Reprodução de Facebook

O primeiro dia de governo do novo prefeito de Mesquita, Waltinho Paixão (PROS) foi marcado pela tranquilidade. Pela manhã ele percorreu alguns bairros da cidade e à tarde reuniu os 13 secretários municipais para fazer um único pedido. “Continuem trabalhando porque a cidade não pode parar”, disse.
Enquanto isso, Jorge Miranda (PSDB), prefeito afastado pela Câmara de Vereadores no dia 1º de agosto, continua aguardando decisão da Justiça para retornar ao cargo de prefeito. Na defesa, ele justifica que não fez empréstimo e sim transferência de recursos, com aval da Justiça, o qual não depende da Câmara.
Pela manhã Waltinho percorreu vários bairros e ruas da cidade, como fazia todos os dias, na condição de vice-prefeito, atendendo pedidos da população sobre serviços públicos de solução imediata. Indagado por pessoas nas ruas e também por servidores, sobre a situação do afastamento de Jorge Miranda, ele respondeu: “Continuarei no cargo de prefeito da cidade até que a Justiça decida sobre o retorno dele (Jorge), ao posto para o qual o povo nos elegeu”, explica.
Nas ruas, muitos mesquitenses ainda tentam compreender o que motivou os vereadores a votarem pela cassação de Jorge Miranda, uma vez que todo o processo tenha sido motivado pelo pagamento dos salários atrasados dos servidores, deixados pelo governo anterior. A resposta é a de que a Câmara entende que o prefeito fez uma operação financeira (empréstimo de R$ 14 milhões), sem autorização do poder legislativo.
O prefeito afastado, por sua vez, justifica que não houve empréstimo. “Foi uma transferência de recursos (chamado de Termo de Ajuste de Conduta), onde o poder judiciário opinou favorável e o juiz homologou”. E sendo assim, não depende de autorizo da Câmara. Este é o argumento de Jorge Miranda perante a Justiça.
Waltinho Paixão, porém, mantém a rotina de trabalho e se coloca à disposição dos secretários para que todos os projetos tenham continuidade, destacando que “não haverá perseguição a ninguém”, assegura.

 

por Davi de Castro (davi.castro@jornalhoje.inf.br)

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