Carga de cigarros
Uma carga valiosa contendo 10 mil maços de cigarros paraguaios da marca GIFT, uma pistola 380 com numeração adulterada e 20 munições foram apreendidas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na manhã de ontem, no quilômetro 269 da BR-101 (Rodovia Governador Mário Covas), em Rio Bonito. O homem de 62 anos não falou sobre a origem dos ilícitos e foi preso em flagrante. A ação faz parte da operação Égide que reforça o policiamento nas rodovias federais do estado. Os policiais rodoviários federais faziam uma blitz de combate à criminalidade na região, quando resolveram abordar um veículo VW/Amarok com placa do Rio de janeiro que seguia em direção à Região dos Lagos. Ao suspeitarem do condutor, os policiais revistaram o veículo e encontraram os cigarros no compartimento de carga e nos bancos traseiros, encobertos por uma lona preta para não chamar atenção. A arma foi encontrada embaixo do banco do motorista e estava pronta para uso. Além disso, foram apreendidos um envelope, alguns cheques avulsos de diversos valores e um contrato de empréstimo pessoal a terceiro, caracterizado como possível serviço de “agiotagem”, no valor de R$ 154,5 mil. A ocorrência foi registrada na 119ªDP (Rio Bonito).
Rio Sem Homofobia acompanha investigações
A Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos (SEDHMI), através do programa Rio Sem Homofobia, informou que continuará prestando assistência à família do atendente de telemarketing Carlos Henrique da Silva Mendes morto em junho, na Baixada Fluminense. O coordenador do programa Fabiano Abreu esteve com familiares da vítima na última terça-feira, após a prisão de Luan Ramirez de Assunção que confessou o crime. Com as investigações em andamento para verificar a possível participação de outras pessoas no assassinato, o Rio Sem Homofobia continuará acompanhando o trabalho da Polícia Civil.
“Sabemos que os crimes de homofobia têm aumentado, não só no Rio como no Brasil. O Rio Sem Homofobia continuará acompanhando, junto à família, as investigações policiais, a fim de esclarecer esse crime bárbaro. As denúncias estão crescendo no Rio de Janeiro, pois, hoje, o estado tem meios de denunciar crimes de LGBTfobia. A nossa expectativa é que com a criação da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância venha a contribuir no combate a esse tipo de ocorrência. A DECRADI será um avanço, pois agentes especializados ajudarão, inclusive, no atendimento às vítimas”, disse o coordenador do Rio Sem Homofobia, Fabiano Abreu.
Carlos Henrique, conhecido como Enrique Shyne, morava na Zona Oeste do Rio e foi encontrado moro no município de Seropédica no dia 15 de junho, dez dias após desaparecer. Em 2016, os Centro de Cidadania LGBTs registraram 259 atendimentos de agressão por LGBTfobia.