Conhecido por ter uma das melhores festas de fim de ano do planeta, o Rio de Janeiro poderá ter réveillon sem apoio da iniciativa privada
Fernando Maia/Riotur
Um mês após a Riotur publicar edital, no início de julho, convocando representantes da iniciativa privada com o objetivo de arrecadar R$ 30 milhões para a realização do Réveillon 2018 no Rio de Janeiro, nenhuma empresa oficializou interesse em patrocinar a festa. Ontem, foi publicado no Diário Oficial o comunicado de que o chamamento público da Riotur terminou “deserto”.
Segundo a assessoria de imprensa da Riotur, o presidente do órgão, Marcelo Alves, está em São Paulo para conversar pessoalmente com empresários. A expectativa de Alves é solucionar a questão até meados de setembro. Por enquanto, de acordo com a assessoria, nada muda no caderno de encargos da festa, que prevê uma cota principal de R$ 12 milhões e outras seis de R$ 3 milhões.
Festa poderá durar 12 dias
A prefeitura quer que esse ano o réveillon dure 12 dias. Duraria do dia 26 de dezembro até 6 de janeiro. Além de Copacabana, o documento com as propostas da Riotur prevê também a instalação de palcos em todas as regiões do Rio: Barra da Tijuca, Parque de Madureira, Flamengo e mais seis espalhados pelas zonas Oeste e Norte, além de Paquetá.
Os R$ 30 milhões pretendidos para este ano representam um valor seis vezes maior do que aquele que a gestão de Eduardo Paes investiu na virada de 2016 para 2017.
Ainda que consiga o total através da iniciativa privada, Marcelo Alves não descarta que o município também entre com um aporte. O presidente da Riotur não detalhou, porém, de quanto seria o investimento.
