O ministro Ricardo Barros irá ao Hospital JK, em Nilópolis, e ao Hospital da Posse, em Nova Iguaçu
Wilson Dias/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, visitará hoje duas cidades da Baixada Fluminense. Às 13h30, Barros é esperado pelo prefeito de Nilópolis, Farid Abrão, no Hospital Municipal Juscelino Kubitscheck, no Centro. Mais tarde, às 15h, ele deverá visitar o Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Posse, onde será recebido pelo prefeito Rogerio Lisboa.
Em Nilópolis, Ricardo Barros irá assinar o convênio de repasse de recursos destinados à conclusão da obra do Hospital JK. Além do prefeito da cidade, o ministro deverá ser recebido também pelo secretário municipal de Saúde, Dr. Kiraz Karraz e pelo deputado federal Simão Sessim.
Fechado em janeiro de 2013 e demolido em maio de 2014, o prédio do Hospital JK foi dado como inaugurado pela gestão passada em agosto de 2016. Ao assumir, no dia 1° de janeiro de 2017, no entanto, o atual governo encontrou somente o primeiro andar do prédio funcionando, porém com a UPA do Cabuís, que havia sido transferida para o prédio. Os demais andares foram encontrados apenas no tijolo, alguns deles até mesmo sem paredes.
No dia 18 de janeiro, Farid Abrão, Dr. Kiraz Karraz e Simão Sessim estiveram em Brasília, onde participaram de audiência com o ministro Ricardo Barrosa. A partir de então, foi iniciado um intenso trabalho de planejamento e busca de recursos para a conclusão da obra, com todos os recursos necessários para o atendimento à população.

Lisboa vai pedir mais verba

A passagem por Nova Iguaçu servirá para o ministro conhecer a emergência e enfermaria pediátrica, além da enfermaria de adultos e o setor de imagem do Hospital da Posse. Para o prefeito Rogerio Lisboa, o objetivo do encontro será reforçar a necessidade de aumento dos repasses à unidade, uma vez que a Prefeitura já encaminhou diversos ofícios ao Ministério da Saúde informando a situação do hospital.
Referência de atendimento em toda a Baixada Fluminense, Hospital da Posse é uma unidade federal cedida ao município em 2002, que conta com 473 leitos. Atualmente, atende cerca de 12 mil pessoas por mês e recebe R$6,3 milhões mensais do Governo Federal, mesmo valor que era repassado em 2012, quando realizava 4,5 mil atendimentos/mês.