Eduardo Paes deverá depor na CPI dos Ônibus

Plano de trabalho do PSOL inclui nome do ex-prefeito e ex-secretários da pasta de Transportes na gestão do PMDB
Beth Santos / Divulgação

O plano de trabalho apresentado pelo vereador Tarcísio Motta (PSOL) para a CPI dos ônibus inclui o nome do ex-prefeito Eduardo Paes (PMDB), para que ele fale sobre o processo licitatório de 2010, que criou a concessão de transporte público no município do Rio de Janeiro, durante a gestão do peemedebista.
Além do nome do ex-prefeito, a lista também inclui ex-secretários da pasta de Transportes do município, como Alexandre Sansão Fontes, o deputado estadual Carlos Roberto de Figueiredo Osório (PSDB), e Rafael Picciani (PMDB).
Lélis Marcos Teixeira, ex-presidente da Rio Ônibus e Jacob Barata Filho, do Grupo Guanabara, também devem depor. Ambos foram presos em julho na Operação Ponto Final, desdobramento da Lava Jato que investiga a cúpula do esquema de corrupção denunciado nos transportes do Rio. Ainda não há previsão de quando serão os depoimentos.
A CPI dos Ônibus da Câmara Municipal do Rio de Janeiro teve sua primeira reunião na terça-feira (15). O vereador que protocolou e preside a comissão, Alexandre Isquierdo (DEM), ao fim da reunião respondeu à preocupação do vereador Tarcísio Motta, que afirmou temer o fim da CPI em “pizza”. “Pode ter certeza que da minha parte, do Rocal e do Jairinho, a intenção não é de acabar em pizza. Pelo contrário. Que apure e que chegue a uma conclusão plausível. Essa é a ideia de todos aqui”, afirmou Isquierdo.

Intolerância religiosa
aumenta no Rio

A secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Teresa Bergher, vai encaminhar representação ao Ministério Público, para que sejam apurados os últimos casos de intolerância religiosa no Rio. O centro esotérico Casa do Mago foi atacado três vezes e no último sábado, fiéis da igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo fizeram uma manifestação pregando ódio contra seguidores de outras religiões. A secretária já esteve na polícia e vai exigir rigor nas investigações. “Não são fatos isolados e precisam ser apurados com rigor. Não podemos assistir de braços cruzados à intolerância religiosa que vem ganhando força no nosso município. Estamos diante de um movimento organizado por grupos extremistas e que pregam o ódio contra minorias. Se não fizermos nada, estes movimentos podem se tornar incontroláveis, dando início a uma verdadeira ‘guerra religiosa’. Aqui no Rio todas as religiões sempre conviveram pacificamente. Mas, de um tempo para cá, atos de intolerância tem sido recorrente. Acionamos a polícia e vamos encaminhar representação ao Ministério Público, para que estes casos sejam apurados e a Justiça aplique todo o rigor da lei contra estes criminosos”, afirmou Teresa Bergher.

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